domingo, 30 de março de 2014

capitulo 2




DEMI *

Dirigindo meu novo conversível prateado pela Vine Street, rumo ao Colégio Fairfield, comento com Sel, minha melhor amiga:
— Sempre que desço a capota deste carro, meu cabelo fica todo arrepiado... Como se eu tivesse passado pelo centro de um ciclone!
“Aparência é tudo”: meus pais me ensinaram esse lema, que rege minha vida. Foi só por isso que não comentei nada sobre o BMW, este extravagante presente de aniversário que meu pai me deu, duas semanas atrás.
— Moramos a meia hora de distância de “Windy City” — diz Sel, mantendo a mão contra o vento, enquanto nos deslocamos. — Chicago não é exatamente famosa por seu clima ameno. Além do mais, Demi, você parece uma deusa grega, loira, de cabelos rebeldes... Só está um pouco nervosa, porque vai rever Zac.
Meu olhar passeia pelo painel do carro, até um porta-retratos em forma de coração, com minha foto e a de Zac.
— Um verão inteiro à distância faz as pessoas mudarem.
— A distância torna a paixão mais intensa — Sel replica. — Você é a líder da torcida e, ele, o capitão do principal time de futebol do colégio. Vocês dois têm que dar certo... Senão, os planetas do sistema solar vão acabar se desalinhando.
Durante o verão, Zac me ligou algumas vezes, da cabana de sua família, onde foi passar férias com os amigos. Mas não sei em que pé está, agora, o nosso relacionamento. Zac só voltou ontem à noite.
— Adoro esse jeans — diz Sel, olhando minha calça desbotada, made in Brasil. — Vou pedir emprestado, bem antes do que você imagina.
— Minha mãe detesta jeans, principalmente este — respondo, parando num semáforo e ajeitando os cabelos, tentando domar meus cachos loiros. — Ela acha que parece roupa comprada em brechó.
— E você não contou a ela que vintage está na moda?
— Contei, mas você acha que ela ouviu? Mal prestou atenção quando perguntei sobre a nova enfermeira de Shelley...
Ninguém entende como são as coisas, lá em casa. Felizmente, posso contar com Sel. Ela pode até não entender, mas tem paciência para me ouvir e sabe manter segredo sobre minha vida familiar. Além de Zac, Sel é a única pessoa que conhece minha irmã.
— O que aconteceu com a outra enfermeira? — ela pergunta, abrindo minha caixa de CDs.
— Shelley arrancou um punhado de cabelos dela.
— Uiii!
Entro numa vaga, no estacionamento do colégio, com a mente mais concentrada em minha irmã do que no local onde estou. Dou de cara com um rapaz e uma garota, numa motocicleta. Freio bruscamente e os pneus “cantam”. Pensei que a vaga estivesse vazia.
— Ei, você não enxerga por onde anda, sua cadela?! — grita Carmen Sanchez, a garota na garupa da moto, com a mão direita fechada e só o dedo médio erguido. Obviamente, ela perdeu a palestra sobre a boa educação no trânsito.
— Desculpe — eu digo, elevando a voz para ser ouvida, apesar do rugido da moto. — Pensei que o lugar estivesse vago.
Só então percebo de quem é essa moto em que quase bati. O piloto se vira... Olhos escuros, furiosos. Lenço vermelho e preto na cabeça. Eu me afundo atrás do volante, tanto quanto posso.
— Droga! — digo, estremecendo. — É Joe Fuentes!
— Meu Deus, Demi ! — diz Sel, em voz baixa. — Eu quero estar viva, para ver a nossa formatura. Vamos dar o fora daqui, antes que ele resolva matar nós duas.
Joe me lança um olhar diabólico, enquanto desce o descanso da moto, com o pé. Será que ele vai me encarar? Tento engatar a ré, movendo freneticamente a haste do câmbio, para trás e para frente. Não é nenhuma surpresa que meu pai tenha me comprado um carro de transmissão manual, sem ter tempo de me ensinar como funciona a coisa. Joe avança. O instinto me diz para abandonar o carro e fugir, como se ele estivesse preso nos trilhos e um trem viesse em minha direção. Olho rápido para Sel, que remexe na bolsa desesperadamente, como se procurasse alguma coisa. Ela só pode estar brincando!
— Não consigo achar a ré na droga deste carro. Preciso de ajuda. O que você está procurando? — pergunto.
— Eu? Nada... Estou só tentando evitar um contato visual com um cara da Sangue Latino — diz Sel, entre os dentes. — Vamos, mexa-se, garota. Além do mais, eu só sei dirigir carros com transmissão automática.
Finalmente consigo engatar a ré e recuo, com os pneus cantando alto, enquanto procuro outra vaga para estacionar. Depois de deixar o carro no setor oeste, bem longe de um certo membro de uma certa gangue, cuja reputação assustaria até o mais violento jogador de futebol de Fairfield, Sel e eu começamos a subir a escadaria que leva à entrada principal do colégio. Para nosso azar, Joe Fuentes e seus amigos da gangue estão bem ali, junto à porta.
— Passe direto — diz Sel, baixinho. — E, principalmente, não olhe nos olhos deles.
Mas é bem difícil fazer isso, quando Joe Fuentes se aproxima, bloqueando meu caminho.
Que oração se deve rezar, no momento em que a gente sabe que vai morrer?
— Você é uma péssima motorista — diz Joe, com seu leve sotaque latino, a voz grave e a postura típica de quem diz: “Eu Sou o Cara.”
Joe até pode parecer um modelo da Abercrombie, com esse corpo espetacular e esse rosto perfeito. Mas, pelo seu jeito e sua pose, parece antes ter saído de um arquivo da polícia.
Meninos e meninas da zona norte não se misturam com meninos e meninas da zona sul. Não pense que nos achamos melhores do que eles... Apenas, somos diferentes. Crescemos na mesma cidade, mas em lados totalmente opostos. Vivemos em grandes casas, à margem do Lago Michigan, enquanto eles vivem à margem dos trilhos de trem. Nós somos, parecemos, falamos, agimos e nos vestimos de modo distinto. Não digo que isso seja bom ou mau... É apenas a maneira como as coisas são, em Fairfield. E, sinceramente, a maioria das meninas da zona sul me tratam como Carmen Sanchez fez, me odeiam por ser quem sou... Ou melhor: quem elas pensam que sou.
O olhar de Joe passeia lentamente por meu corpo, percorrendo-me inteira, antes de voltar ao meu rosto. Não é a primeira vez que um garoto me observa de cima a baixo. Só que nunca vi alguém fazer isso, tão descaradamente, como Joe. E, assim, tão de perto... Posso até sentir meu rosto corando.
— Na próxima vez, tente guiar de olhos abertos — diz ele, numa voz fria e controlada. — É bom a gente olhar por onde anda, entende?
Joe Fuentes está tentando me intimidar. É um verdadeiro profissional, nisso. Mas não vou deixar que me vença, nesse joguinho de intimidação. Não vou, mesmo me sentindo assim, petrificada de medo. Dando de ombros, olho para ele com desdém, o mesmo desdém que uso para afastar pessoas indesejáveis, e respondo:
— Agradeço a dica.
— Se estiver precisando de um verdadeiro homem, para ensiná-la a dirigir, posso lhe dar umas lições.
As vaias e assovios dos parceiros de Joe fazem meu sangue ferver.
— Se você fosse um homem de verdade, abriria a porta para mim, em vez de bloquear meu caminho — digo, admirada com minha resposta ferina, embora meus joelhos ameacem dobrar-se.
Joe recua alguns passos, abre a porta e se inclina, como se fosse meu mordomo. Está zombando de mim... Ele sabe disso, eu sei disso, todos sabem disso. Olho de relance para Sel, que continua remexendo desesperadamente na bolsa, à procura de nada. Sel é totalmente sem noção.
— Vá cuidar da sua vida — eu digo a Joe.
— Assim como você cuida da sua? — ele reage, asperamente. — Pois vou lhe contar uma coisa, otária: sua vida não é real, é falsa... Assim como você.
— Antes isso, do que viver como um perdedor — eu rebato, esperando que minhas palavras firam Joe tanto quanto as dele me feriram.
Puxo Sel pelo braço, empurrando-a em direção à porta aberta. Vaias e comentários nos acompanham, enquanto entramos no colégio. Finalmente, solto a respiração que estava presa... E então me viro para Sel.
— Demi ! — Minha melhor amiga me encara com os olhos arregalados. — Você está querendo morrer, ou algo assim?
— Por que Joe Fuentes se dá o direito de intimidar todo mundo?
— Bem... Talvez por causa da arma que ele traz escondida, nas calças... Ou das cores da Sangue Latino — diz Sel, destilando sarcasmo em cada palavra.
— Joe não é tão estúpido, a ponto de trazer uma arma para a escola — eu argumento. — E me recuso a ser intimidada por ele, ou por qualquer outra pessoa...
Ao menos aqui, no colégio, o único lugar onde posso manter minha fachada de “perfeição”... E todo mundo acredita.
De repente, excitada pelo fato de estar iniciando meu último ano em Fairfield, seguro Sel pelos ombros:
— Estamos no último ano do segundo grau! — digo, com o mesmo entusiasmo que uso quando comando a torcida, durante os jogos de futebol.
— E daí?
— Daí que, a partir de agora, tudo vai ser per-fei-to.
O sinal toca... E não é exatamente o som convencional, desde que os estudantes votaram, no ano passado, pela substituição do sinal comum por trechos de músicas, nos intervalos entre as aulas. Agora, está tocando Summer Lovin’, da trilha sonora de Grease. Sel começa a caminhar pelo corredor.
— Vou cuidar para que você tenha um funeral per-fei-to, Demi, com flores e tudo o mais.
— Quem morreu? — pergunta alguém, atrás de mim.
Eu me viro... E ali está Zac, com os cabelos um pouco mais claros, por conta do sol de verão, e um sorriso tão largo, que ocupa quase todo o seu rosto. Eu gostaria de ter um espelho para ver o estado da minha maquiagem. Mas com certeza Zac vai me convidar para sair, mesmo se ela estiver borrada, não é mesmo? Corro para lhe dar o maior abraço do mundo...
Ele me envolve em seus braços, me beija suavemente, nos lábios. Então se afasta um pouquinho e torna a perguntar:
— Quem morreu?
— Ninguém — eu respondo. — Esqueça isso. Esqueça tudo, lembre-se apenas de que estamos juntos.
— Isso é fácil... Ainda mais quando você está assim, tão gata.
Zac volta a me beijar.
— Peço desculpas por não ter ligado ontem, Demi. Foi uma loucura, havia muita bagagem para descarregar e tudo o mais... Você sabe.
Eu sorrio, feliz, porque apesar de termos passado o verão separados, nosso relacionamento não mudou. O sistema solar está seguro, ao menos por enquanto.
Zac me enlaça pelos ombros e a porta da frente se abre. Joe e seus amigos irrompem por ela, como se estivessem ali para cometer um assalto.
— Por que eles insistem em vir ao colégio? — Zac murmura, para que somente eu escute. — De qualquer jeito, metade deles provavelmente vai cair fora, antes que o ano termine.
Meus olhos rapidamente encontram os de Joe... E um calafrio me percorre a espinha.
— Quase bati na moto de Joe Fuentes, nesta manhã — eu conto a Zac, já que Joe não pode nos ouvir.
— Quase? Pena que você não acertou.
— Zac ! — eu o repreendo.
— Ao menos nosso primeiro dia de aula teria alguma emoção. Este colégio é terrivelmente entediante.
Entediante? Quase sofri um acidente, uma garota da zona sul me fez um gesto obsceno, um membro de uma gangue perigosa me desafiou... Se isso foi uma amostra do que me espera, neste último ano, bem... Eu diria que o Colégio Fairfield pode ser tudo, menos entediante.


JOE *



Eu sabia que seria chamado à sala do novo diretor, em algum momento, durante o ano letivo. Mas não esperava que isso acontecesse logo no primeiro dia de aula. Ouvi dizer que o Dr. Aguirre foi contratado graças à mão-de-ferro que demonstrou, na direção de uma escola em Milwaukee. Alguém deve ter dito a ele que fui eu quem começou tudo... E, agora, aqui estou, depois de ter sido praticamente arrancado do ginásio de esportes, para que Aguirre possa estufar o peito e recitar todas as regras sobre a minha condição de estudante. Sinto que ele está me sondando, tentando prever minhas reações, enquanto me ameaça:
— Contratei dois seguranças armados para trabalhar neste colégio, em tempo integral, Joseph.
Seus olhos me focam, tentando me intimidar. Sim, tudo bem. Percebo de imediato que Aguirre, mesmo sendo latino, não sabe nada sobre o que acontece nas ruas...
Agora ele começa a me contar que também foi um garoto pobre, como eu. Mas provavelmente nem conhece o outro lado da cidade, onde moro. Talvez eu devesse convidá-lo para dar uma volta por lá.
— Prometi ao superintendente de ensino, bem como ao pessoal do conselho educativo, que me encarregaria de erradicar a violência que tem infestado este colégio, por tantos anos. — Ele para bem diante de mim. — Não hesitarei em dar uma suspensão a quem desobedecer as regras.
Não fiz nada, além de me divertir um pouco com aquela patricinha... E esse cara já está falando em suspensão. Talvez ele tenha ouvido alguma coisa sobre a minha suspensão, no ano passado... Um pequeno incidente que me deixou fora das aulas, por três dias. Não foi culpa minha... Não totalmente. É que o meu amigo Harry tinha uma teoria maluca sobre a água fria que, supostamente, afetaria os brancos de um modo diferente dos latinos. Nós estávamos conversando sobre isso, na sala das caldeiras, depois dele ter desligado os aquecedores, quando fomos pegos. Eu não tinha nada a ver com aquilo, mas levei a culpa do mesmo jeito. Harry tentou contar a verdade, mas o nosso antigo diretor não quis escutar. Se eu insistisse mais, talvez ele me ouvisse. Mas do que adianta lutar por uma causa perdida?
Claro que Demetria Lovato é a responsável por eu estar aqui, hoje. Ou você acha que aquele idiota do namorado dela já foi chamado à sala do Aguirre, alguma vez? De jeito nenhum. O cara é o ídolo do futebol aqui do colégio. Ele pode matar aula e brigar o quanto quiser, que provavelmente continuará a ser bajulado pelo Aguirre.
Zac Adams vive me provocando, sabendo que pode fazer isso à vontade. Todas as vezes em que estive prestes a revidar, ele encontrou um jeito de fugir ou correr para perto dos professores... Que, aliás, estavam apenas esperando pela oportunidade de me ferrar. Qualquer dia desses...
Olho para Aguirre:
— Não fui eu quem começou a briga. Posso até terminar uma briga, mas não sou de provocar.
— Isso é bom — diz Aguirre. — Mas fiquei sabendo que você desacatou uma aluna, no estacionamento.
Quase fui atropelado pelo reluzente BMW novo de Demi Lovato... E a culpa é minha? Nos últimos três anos, consegui evitar aquela cadelinha rica. No ano passado, ouvi dizer que havia uma nota “C” no boletim dela. Mas bastou um telefonema de seus pais e a nota mudou para “A”. Um “C” prejudicaria sua chance de entrar numa boa faculdade. Que droga. Se eu tirasse um “C” minha mãe me daria uns tabefes na cabeça e me faria estudar duas vezes mais. Tenho trabalhado duro para tirar notas boas, embora tenha sido questionado muitas vezes sobre os recursos que uso para conseguir as respostas, nas provas. Para mim, a questão não é entrar na faculdade. A questão é provar que eu poderia entrar... Se meu mundo fosse diferente. Nós, da zona sul, podemos até ser considerados mais idiotas que os caras da zona norte... Mas isso é conversa. Não somos tão ricos ou obcecados com bens materiais, nem com a perspectiva de entrar nas universidades mais caras e prestigiadas do país. Durante a maior parte do tempo, estamos apenas tentando sobreviver e salvar a pele. Provavelmente o problema mais difícil, na vida de Demi Lovato, é decidir em que restaurante jantar, a cada noite. A garota usa seu corpo estonteante para manipular todo mundo que se aproxima dela.
— Você se importaria de me contar o que aconteceu, no estacionamento? — diz Aguirre. — Gostaria de ouvir a sua versão.
Isso não quer dizer nada. Aprendi, há muito tempo, que o meu lado não importa.
— O que aconteceu hoje de manhã... — eu digo — foi um grande mal-entendido. Demi Lovato não entendeu que dois veículos não podem ocupar o mesmo espaço.
Aguirre inclina-se sobre sua mesa polida, impecável:
— Vamos tentar não fazer dos mal-entendidos um hábito. Certo, Joseph ?
— Joe.
— Hum?
— Pode me chamar de Joe — eu digo. Tudo o que ele sabe a meu respeito está no meu prontuário escolar, que provavelmente é tão extenso, que deve ter uns vinte centímetros de grossura.
Aguirre responde com um aceno de cabeça:
— Tudo bem, Joe. Pode ir, agora. Mas estou atento ao que aconteceu; ficarei de olho em cada movimento que você fizer. E não quero vê-lo aqui, de novo, em minha sala.
Eu me levanto e ele me toca o ombro.
— Quero que você saiba que minha meta é trabalhar para que cada aluno deste estabelecimento seja bem-sucedido. Refiro-me a todos os alunos, Joe... Inclusive você. Portanto, se você tiver algum preconceito a meu respeito, trate de jogá-lo pela janela... Entendeu?
— Sí... Entiendo — respondo, perguntando-me até onde posso confiar nele.
No corredor, uma multidão de estudantes se apressa para a próxima aula.
Nem imagino para onde devo ir, para assistir a próxima aula. E ainda estou usando minhas roupas de ginástica. Vou ao vestiário para me trocar e escuto a música, nos alto-falantes, chamando os alunos... Tiro do bolso de trás da calça o cartão com o horário das aulas: Química, com a Sra. Peterson. Que maravilha! Mais uma durona que vou ter que aguentar.


.................continua..............

DESCULPEM A DEMORA *--*
O QUE ESTÃO ACHANDO DA NOVA FIC ....NÃO SEI SE VCS ESTÃO GOSTANDO PORQUE VI QUE OS COMENTÁRIOS DIMINUIRAM .....SE NÃO ESTIVEREM GOSTANDO É SÓ DIZER.
MAS SE TIVEREM GOSTANDO...TAMBÉM PODEM DIZER ..KKKKKK
ATÉ O PRÓXIMO ENTÃO ...COMENTEM BASTANTE HEIN  ....BEIJEMI *--*



3 comentários:

  1. Estou amando :))
    É que não estão acostumados com a história ainda. Mais pra frente os comentários aumentam. Quero mais !!
    Fabíola Barboza

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  2. Ah eu to gostando. E a fic só ta no cap 2,esse prox cap é o que dá início a história. A aula de química... Ansiosa. POSTA

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  3. eu estou amandooo
    tá ótimo tudoo
    super curiosa para mais...
    posta logoo
    beijos

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