sexta-feira, 16 de maio de 2014

capitulo 26

JOE *



Se eu continuar olhando para essas pernas esguias, vou provocar um acidente.
— Como vai sua irmã? — pergunto mudando de assunto.
— Está esperando para derrotar você de novo, no jogo de Damas.
— É mesmo? Bem, diga a ela que vou ganhar fácil fácil... Sabe, naquele dia eu só estava tentando impressionar você.
— Perdendo o jogo?
Eu encolho os ombros:
— Mas deu certo não?
Percebo que Demetria está inquieta pois fica arrumando o vestido o tempo inteiro... Será que é para me impressionar? Para deixá-la mais calma acaricio seu braço, desde o ombro e seguro sua mão.
— Diga a Shelley que voltarei para uma revanche.
Demetria se vira para mim com os olhos brilhando:
— Verdade?
— Verdade absoluta.
Durante o trajeto, tento manter uma conversa leve. Não funciona. Sou péssimo nesse gênero. De qualquer modo, Demetria parece contente. E isso é bom.
Pouco depois, estaciono em frente a uma pequena casa de tijolos de dois andares.
— O casamento não vai ser numa igreja?
— Minha prima Elena fez questão que o casamento fosse celebrado aqui, na casa de seus pais. — Pouso a mão nas costas de Demetria na altura da cintura enquanto caminhamos até a casa. Não me pergunte o motivo de querer mostrar para todo mundo que ela é minha. Talvez, no fundo eu seja mesmo um homem de Neanderthal. Quando entramos, a música dos Mariachi chega até nós vinda do quintal. As pessoas lotam quase todos os espaços disponíveis. Fico de olho nas reações de Demetria, me perguntando se ela está se sentindo magicamente transportada a um recanto do misterioso México... se está reparando que minha gente não mora em casas grandes com piscinas, como a dela e de suas amigas.
Enrique e um bando de outros primos gritam para nos saldar. Todos falam Espanhol... E isso é normal. Mas a minha namorada só fala Inglês. Estou acostumado a receber um monte de beijos das minhas tias um monte de tapinhas nas costas dos meus tios... Demetria não. Então eu a mantenho bem junto de mim, para mostrar que estou aqui, que não a esqueci... Começo a apresentá-la à minha família, mas logo desisto. Pois claro que ela não vai guardar tantos nomes diferentes estranhos à sua cultura. Não vai conseguir se lembrar de todos eles.
— Ei vocês...! — diz alguém atrás de nós.
Eu me viro e deparo com Harry.
— E aí cara? — digo dando um tapinha nas costas do meu amigo. — Demetria, você já deve ter visto mi mejor amigo lá no colégio. Não se preocupe, ele sabe que não deve contar a ninguém que você veio aqui.
— Prometo que não vou falar — diz Harry, fingindo trancar a boca e jogar a chave fora.
— Oi Harry — diz Demetria rindo.
Jorge se aproxima de nós usando um smoking branco e uma rosa vermelha na lapela. Dou um tapinha nas costas do meu futuro primo:
— Ei rapaz, até que você conseguiu ficar bem bonito hein?
— Você também não está nada mal...... E aí? Não vai me apresentar sua nova amiga?
— Demetria, este é Jorge. Ele é o coitado... Quero dizer, o felizardo que vai se casar com minha prima Elena.
— Os amigos de Joe são nossos amigos — também diz Jorge, abraçando Demetria.
— Onde está a noiva? — Harry pergunta.
— No andar de cima no quarto dos pais... chorando.
— De felicidade é claro...? — eu pergunto.
— Que nada cara — diz Jorge. — Eu fui até lá na maior inocência para dar um beijo em Elena. E agora ela está como louca tentando achar um jeito de esconjurar o tal beijo, anular seu efeito... Porque dizem que beijar o noivo antes do casamento dá azar — ele explica meio que rindo. — O que posso fazer se ela acredita nessas tolices?
— Boa sorte — eu digo. — Do jeito que Elena é supersticiosa é bem capaz de obrigar você a fazer loucuras para mandar esse azar embora.
Enquanto Harry e Jorge conversam sobre o assunto, dou a mão a Demetria e saímos da casa. Temos música ao vivo. Mesmo sendo pobres e ferrados, sabemos manter nossa cultura e nossas tradições bem vivas. Nossa comida é picante, nossas famílias são grandes e unidas... E gostamos de música que faz nossos corpos dançarem.
— Harry é seu primo? — Demetria pergunta.
— Não, mas ele pensa que é. — Vejo meu irmão e digo: — Nick, esta é Demetria.
— Sim, eu sei — Nick responde. — Lembra que eu vi vocês dois num beijo de língua lá em casa?
Atordoada, Demetria fica em silêncio.
— Veja lá como fala— eu digo estalando um tapa na nuca de Nick.
Demetria põe a mão em meu peito:
— Calma Joe. Você não tem que me proteger de tudo.
Nick assume uma pose arrogante:
— É isso aí mano. Você não tem que proteger a princesa... A não ser talvez, da nossa mamá.
Estava demorando mesmo... Troco uns palavrões com Nick em Espanhol, para que Demetria não entenda.
— Vete cabrón, no molestes. (  “Vai cara, não enche.” )
Será que ele está tentando arruinar meu encontro com Demetria ? Resmungando mais um palavrão, Nick resolve ir procurar alguma coisa para comer.
— Onde está seu outro irmão? — ela pergunta.
Olho para os lados procurando por Frankie, enquanto levo Demetria até uma das várias mesas espalhadas pelo quintal. Nós nos acomodamos e coloco o braço na guarda da cadeira de Demetria quase tocando seus ombros.
— Veja... Frankie está bem ali. — Aponto um canto do quintal onde meu irmão caçula é o centro das atenções com suas imitações de animais.
Tenho de contar a ele que só o talento não basta para se dar bem nos estudos.
A atenção de Demetria se concentra nos quatro filhos de um primo meu, todos com menos de sete anos correndo à nossa volta. Marissa que tem dois anos, achou que seu vestido de festa estava atrapalhando a brincadeira. Com naturalidade, livrou-se dele... E agora lá está o vestido jogado num canto.
— Provavelmente você está achando que eles parecem um bando de mojados não é?
Demetria sorri:
— Não... Eles parecem um grupo de pessoas se divertindo num casamento ao ar livre. Quem é esse? — ela pergunta quando um rapaz usando uniforme militar passa perto de nós. — Outro primo?
— Sim... E seu nome é Paul. Acredite ou não, ele já fez parte de uma gangue da pesada a Python Trio de Chicago. E mergulhou fundo nas drogas antes de entrar para a Marinha.
Demetria me olha de um jeito...
— Ei, já falei que não uso drogas... Não mais. E não me envolvo com o tráfico — digo com firmeza, querendo muito que ela acredite em mim.
— Você jura?
— Sim — eu respondo me lembrando daquela noite na praia quando fumei com Carmen. Foi a última vez. — Não importa o que você possa ouvir por aí... Estou limpo. E faço questão de ficar longe da coca, porque essa coisa não é brincadeira. Acredite ou não, quero manter meu cérebro com todas as células que ele tinha quando nasci.
— E Harry ? — ela pergunta. — Ele usa drogas?
— Às vezes.
Demetria olha para Harry rindo e brincando com minha família. Ele tenta desesperadamente, fazer parte dela e esquecer a sua. A mãe de Harry foi embora alguns anos atrás... Ele ficou sozinho com o pai, numa situação desgraçada. E não condeno Harry por querer uma válvula de escape, um jeito de fugir de tudo isso.
Minha prima Elena finalmente aparece, num vestido branco rendado... E o casamento começa.
Enquanto o padre vai recitando os votos, eu abraço Demetria por trás mantendo-a bem pertinho de mim. Como será que ela vai se vestir quando se casar? Provavelmente terá um bando de profissionais fotografando e filmando tudo para a posteridade.
— Ahora los declaro marido y mujer — diz o padre.
Os noivos se beijam. E todo mundo aplaude.

Demetria aperta minha mão.

DEMI *



Sinto que Jorge e Elena estão loucamente apaixonados. Será que um dia eu também me sentirei assim, apaixonada pelo homem com quem vou me casar?
Penso em Shelley que nunca terá um marido nem filhos. Sei que meus filhos aprenderão a amar Shelley tanto quanto eu a amo. Durante sua vida inteira, ela nunca sentirá falta de amor. Mas será que no íntimo, minha irmã não sentirá falta de ter sua própria família?
Olho para Joe... E não consigo me imaginar num cenário de violência, gangues, marginalidade e sabe Deus o que mais. Isso não faz parte de mim. Mas esse cara que vive no centro de todas essas coisas que abomino, está ligado a mim como jamais alguém esteve. Devo fazê-lo mudar de vida para que um dia, as pessoas possam dizer que somos um casal perfeito. Enquanto a música se espalha no ar, passo minhas mãos em torno da cintura de Joe e repouso a cabeça em seu peito. Ele afasta um cacho de cabelos do meu pescoço e me abraça com mais força enquanto nos movemos levemente ao sabor da música.
Um rapaz se aproxima da noiva com uma nota de cinco dólares.
— É um velho costume — Joe explica. — Ele está pagando para dançar com a noiva... Chamam isso de “A Dança da Prosperidade”.
Eu observo fascinada, enquanto o rapaz prende a nota de cinco dólares na cauda do vestido da noiva com um alfinete de gancho. Minha mãe ficaria horrorizada.
Alguém grita algo para o rapaz que agora dança com a noiva e todo mundo ri.
— Qual foi a graça?
— Estão dizendo que ele prendeu a nota muito perto do traseiro de Elena.
Fico vendo os pares dançando num tablado e tento repetir seus movimentos. Quando a noiva termina de dançar com o rapaz, pergunto a Joe se ele também vai tirá-la para dançar.
Joe diz que sim e eu o empurro na direção dela.
— Então vá. Enquanto isso quero conversar com sua mãe.
— Você tem certeza...?
— Sim. Vi a Sra. Fuentes quando chegamos. E seria ridículo fingir que não a conheço. Não se preocupe comigo eu estarei bem.
Joe abre a carteira e tira uma nota de dez dólares. Tento não olhar, mas a carteira ficou vazia. Ele vai dar todo o dinheiro que tem para Elena. Será que não vai lhe fazer falta? Sei que ele trabalha naquela oficina mas provavelmente todo o dinheiro que ganha é para ajudar no sustento da família.
Vou me afastando até que nossas mãos se separam.
— Volto logo Joe.
Várias mulheres, inclusive a Sra. Fuentes estão arrumando as mesas enfileiradas no quintal. Usando um vestido vermelho com saia tipo envelope, ela parece mais jovem do que minha mãe.
As pessoas acham minha mãe bonita. Mas a Sra. Fuentes tem aquele tipo de beleza atemporal que lembra uma estrela de cinema. Seus olhos são expressivos e castanhos; os cílios chegam quase a tocar as sobrancelhas; e sua pele perfeita, é ligeiramente bronzeada.
Toco o ombro da Sra. Fuentes que está colocando guardanapos sobre as mesas.
— Olá Sra, Fuentes.
Ela se vira e sem demonstrar nenhuma surpresa diz:
— Demetria... não é isso?
Respondo com um aceno de cabeça. A reapresentação já aconteceu.
Agora vá em frente e não enrole Demetria Lovato digo a mim mesma.
— Hum... Eu... queria vir cumprimentá-la desde que cheguei. E agora me pareceu um bom momento. Mas não sei bem o que falar... Acho que estou nervosa.
A mulher me olha como se eu tivesse um parafuso a menos.
— Vá em frente — ela diz.
— Sim... Bem... Sei que nós começamos com o pé esquerdo... E se a senhora se sentiu desrespeitada em sua casa peço-lhe desculpas. Mas quero esclarecer que não fui até lá com a intenção de beijar o seu filho.
— Desculpe minha curiosidade mas... Quais são as suas intenções?
— Como?
— Suas intenções com Joe... Quais são?
— Eu... Bem, o que a senhora quer que eu diga? Sinceramente acho que Joe e eu... Quero dizer, nós vamos descobrir o que queremos um do outro à medida que nossa relação for se desenvolvendo. Por enquanto acho que devemos deixar que as coisas aconteçam naturalmente...
A Sra. Fuentes põe a mão em meu ombro.
— O bom Deus sabe que não sou a melhor mãe do mundo. Mas me preocupo com meus filhos mais do que com minha própria vida Demetria. E sou capaz de qualquer coisa para evitar que eles sofram. Vi o jeito como Joe olha para você... E isso me assusta. Não vou suportar vê-lo sofrer mais uma vez por perder alguém que ama.
Ouvir a mãe de Joe falando sobre ele dessa maneira, desperta em mim comparações inevitáveis. Queria tanto que minha mãe soubesse amar e cuidar de suas filhas desse jeito. Tento engolir a emoção que a atitude da Sra. Fuentes me provocou, mas é difícil. Suas palavras deixaram um nó do tamanho de uma bola de golfe em minha garganta. A verdade é que ultimamente me sinto alheia a quase tudo como se não fizesse parte nem mesmo da minha própria família. Meus pais esperam que eu faça e diga as coisas certas, sempre, o tempo inteiro. Fiz esse papel por toda a minha vida... Pensava que assim meus pais iriam se concentrar mais em Shelley, que certamente precisava de toda a atenção bem mais do que eu. Mas a coisa não funcionou assim. Às vezes é tão difícil. Mesmo tentando desesperadamente, a gente falha em cumprir o papel de garota “normal”. Nunca me disseram para ficar tranquila, para esquecer essa obrigação de ser perfeita o tempo inteiro. E então vem a culpa... Pensando bem, minha vida está cheia de imensas, infinitas doses de culpa. Culpa por ser normal e Shelley não. Culpa porque Shelley merece e deveria ser amada tanto quanto eu. Culpa por temer que meus próprios filhos sejam como Shelley. Culpa por me sentir constrangida quando as pessoas olham para ela em lugares públicos. Isso não vai acabar nunca. Como poderia se nasci enterrada nessa culpa até o pescoço? Para a Sra. Fuentes, família significa amor e proteção. Para mim, família significa amor — mas apenas sob determinadas condições — e culpa na mesma medida.
— Sra. Fuentes, não posso prometer que nunca magoarei Joe. Mas também não posso ficar longe dele como a senhora deseja. Eu bem que tentei... Pois quando estou com Joe me sinto arrebatada de minhas próprias trevas...
Posso sentir as lágrimas nascendo no canto dos olhos e escorrendo pelo meu rosto.
Abro caminho entre as pessoas; preciso ficar sozinha. Vejo Harry saindo de um reservado que dá para o banheiro. Passo apressada por ele e entro.
— Espere, Demetria... Eu não entraria aí se fosse você...
Não ouço mais a voz de Harry, porque acabo de entrar no reservado. Tranco a porta, enxugo as lágrimas e me olho no espelho. Meu rosto está uma lástima; o rímel escorreu e... Oh, mas o que é isso? Encosto-me à parede e vou escorregando até me sentar no chão de ladrilhos. Agora entendo o que Harry queria dizer quando nos cruzamos ali fora. Do banheiro vem um cheiro horrível... Realmente cheira mal, quase a ponto de me causar náuseas. Aperto o nariz tentando ignorar esse cheiro enquanto as palavras da Sra. Fuentes continuam a soar em meus ouvidos. Aqui estou eu, sentada no chão do banheiro, secando as lágrimas com papel-toalha e tapando o nariz...
Uma batida forte na porta interrompe minha crise de choro.
— Demetria, você está aí?
A voz de Joe chega até onde estou.
— Não.
— Por favor, saia.
— Não.
— Então, me deixe entrar.
— Não.
— Quero ensinar uma coisa pra você em Espanhol.
— O quê?
— No es grancosa.
— O que isso significa? — pergunto ainda pressionando os olhos com uma folha de papel-toalha.
— Contarei se você me deixar entrar.
Giro o trinco até ouvir um “clique”.
Joe entra:
— Significa “não é grande coisa” não foi tão grave assim... Entendeu? — Joe tranca a porta, se senta ao meu lado e me abraça com força. Eu o ouço aspirar forte algumas vezes.
— Puta merda... Harry esteve aqui?
Eu aceno afirmativamente.
Joe aspira o perfume de meus cabelos e murmura algo em Espanhol antes de perguntar:
— O que foi que minha mãe disse?
Escondo meu rosto em seu peito.
— Ela só estava sendo sincera comigo — respondo baixinho.
Uma forte batida na porta nos interrompe.
— Abre la puerta, soy Elena.
— Quem é? — pergunto.
— A noiva.
— Ei, me deixe entrar! — Elena ordena.
Joe abre a porta. Uma figura toda de branco e com dólares presos como escamas na cauda do vestido, faz sua entrada no banheiro... E fecha a porta.
— Ok, o que está acontecendo? — Também ela aspira forte, assim como fez Joe. — Harry esteve aqui?
Joe e eu acenamos afirmativamente.
— Minha nossa... O que será que esse cara come? — diz Elena, pegando um papel-toalha para tapar o nariz.
— A cerimônia foi muito bonita — eu digo por baixo do meu papel-toalha. Esta é a situação mais embaraçosa e surreal que já vivi.
Elena segura minha mão.
— Vamos sair daqui e aproveitar a festa. Minha tia pode ser durona, mas não quis ofendê-la. Acho até que no fundo ela gosta de você.
— Vou levar Demetria para casa — diz Joe no papel de meu herói... Um papel que não sei por quanto tempo vai durar.
— Não — diz Elena. E parece estar falando sério. — Você não vai levar essa menina embora.
Outra batida na porta...
— Não perturbe! — grita Elena.
— Soy Jorge...
— É o noivo — Joe me explica.
Jorge entra no banheiro. Ao contrário de nós três, parece ignorar esse cheiro mortal. Mas aspira o ar com força por várias vezes e seus olhos começam a lacrimejar.
— Venha Elena — diz Jorge tentando cobrir disfarçadamente nariz sem muito sucesso. — Os convidados estão perguntando por você.
— Você não vê que estou conversando com meu primo e sua namorada?
— Sim, mas...
Elena ergue a mão pedindo silêncio. Jorge se cala. E ela continuou tapando o nariz enquanto repete:
— Já disse que estou conversando com meu primo e a namorada... Ainda não terminei. — Apontando para mim diz: — Você, venha comigo. E você bem que podia cantar para nós Joe, junto com seus irmãos.
Joe balança a cabeça negando.
— Elena, acho que...
— Não pedi sua opinião. Só quero que você, Nick e Frankie cantem para mim e para meu marido.
Elena abre a porta e me puxa pela mão. Caminhamos pela casa e chegamos ao quintal onde ela finalmente me solta para tirar o microfone do cantor.
— Harry ! — ela diz em voz bem alta. — Sim, você mesmo! — E aponta para Harry que está conversando com algumas garotas. — Na próxima vez em que quiser descarregar alguma coisa... Vá procurar outro banheiro.
As garotas riem e se afastam, deixando Harry sozinho.
Jorge sobe no palco e tenta conter sua esposa. Ela reage. Todos caem na risada e aplaudem. A festa segue seu curso. Elena finalmente desce do palco e Joe sobe para conversar com os músicos. Seus irmãos o seguem. Aplausos e gritos encorajam os Fuentes a cantar.
Harry se aproxima de mim e diz muito tímido:
— Ei, me desculpe por aquela história do banheiro. Eu bem que tentei avisar...
— Tudo bem. Acho que Elena já castigou você mais que o suficiente. — Chego mais perto de Harry e pergunto: — Falando sério, o que você acha do meu namoro com Joe ?
— Falando sério? Você é, provavelmente, a melhor coisa que já aconteceu na vida dele.

.....................continua

Oii  galera,desculpem a demora ...
Meu Deus ...que casamento viu ...kkkkk
Mas a melhor parte na minha opinião,foi o " estrago " que Harry fez no banheiro ....kkkkk
coitada da Demi ..kkkk
E agora os Fuentes vão cantar ...!!  OMG ....
DIVULGAÇÃO :
ALEXANDRA MAGDA E VANESSA MALUKINHA
http://jamaisteesquecereijemienelena.blogspot.com.br/

COMENTEM PARA O PRÓXIMO  :)   E MUITO OBRIGADA  :)



6 comentários:

  1. Morri com esse capítulo e a "festa" no banheiro!! Harry fez estrago kkkkkk
    A mãe do Joe podia ser mais simpática com a Dems coitada. Joe fofo casa comigo seu lindo u.u
    Fabíola Barboza

    ResponderExcluir
  2. diva linda *-*
    ficouuu perfeito
    posta logooo
    beijos

    ResponderExcluir
  3. Ai q lindo esse cap. Foi perfo. Posta logo

    ResponderExcluir
  4. Como pode parar logo agora ? Vc é mau
    Posta logo gata
    Beijos com glliter

    By - Milena

    ResponderExcluir
  5. o meu nome e brunna , serio eu começei a ver esse fanfic esses dias terminei de ler todos os capitulos hoje i parabens voce e otima para fazer eu amei a parte qui o harry negocia o banheiro kkk e o joe ele e tao fofo

    ResponderExcluir
  6. Hey , volta estou com saudades dessa fic já!
    Beijos ♥

    ResponderExcluir