quinta-feira, 3 de abril de 2014

capitulo 5

JOE *



Empurro o cara contra um belo e reluzente Camaro preto, que provavelmente custou mais do que minha mãe consegue ganhar em um ano.
— Escute aqui, Blake... — eu digo — se você não pagar agora, vou quebrar alguma coisa sua... Não um objeto, ou o seu carro danado de bonito... Mas algo que seja permanentemente ligado a você, entende?
Blake, mais magro do que um poste telefônico e pálido como um fantasma, me olha como se eu acabasse de condená-lo à morte. Bem, ele deveria ter pensado melhor, antes de assumir dívidas que não pode pagar.
Quando Hector me manda cobrar, eu cobro. Posso não gostar disso, mas faço. Ele sabe que não trafico drogas, nem participo de assaltos. Mas sou bom em cobranças. Às vezes as coisas se complicam: as pessoas não cumprem o que prometeram e tudo vira um grande enrosco... Principalmente porque sei o que vai acontecer com essas pessoas, se elas não pagarem suas dívidas e eu tiver que mandá-las ao velho armazém, para enfrentar o Chuy. Ninguém quer encarar o Chuy... Porque é pior ainda do que me encarar. Blake deveria se sentir um felizardo por ter sido eu o escolhido para fazer essa cobrança.
Dizer que minha vida não é lá muito limpa... É relativo. Tento não dar muita importância a essas coisas que me desagradam, a esse serviço sujo que estou fazendo para a Sangue Latino. E o pior é que sou bom nisso. Assustar as pessoas para que elas paguem o que devem é o meu trabalho. Tecnicamente falando, tenho as mãos limpas, com relação a drogas. Ok, apenas o dinheiro das drogas passa por minhas mãos, com frequência, mas eu apenas recebo e entrego a Hector. Não uso drogas, nem passo. Isso faz de mim um peixe pequeno. Mas não me importo, desde que minha família esteja em segurança. Além do mais, sou bom de briga. Você não pode imaginar quanta gente já amarelou, diante das minhas ameaças de quebrar seus ossos. Blake não é muito diferente dos outros caras que já ameacei. Percebo isso pela sua tentativa de parecer tranquilo, de não mostrar o medo... Mas suas mãos magras tremem, de um jeito incontrolável.
Talvez você pense que a Sra. Peterson também tem medo de mim. Que nada, cara. Ela não tem, e nem teria, mesmo que eu jogasse uma granada na sua mão.
— Não consegui o dinheiro — Blake deixa escapar.
Harry  se intromete na conversa, dizendo:
— Essa resposta não serve, cara.
Harry gosta de fazer essas cobranças comigo. Ele acha que a coisa funciona como num jogo, como naquela história do policial bonzinho e do policial mau... Com a diferença de que, no nosso caso, um de nós é ruim e o outro é pior.
— Bem, qual membro devo quebrar primeiro? — pergunto. — O que você acha, hein? Vou ser legal e deixar você escolher...
— Vamos acabar com esse cara de uma vez, Joe — diz Harry, preguiçosamente.
— Não! — grita Blake. — Prometo que vou conseguir... Até amanhã.
Empurro Blake contra o carro, pressionando sua garganta com o antebraço, só o suficiente para assustá-lo:
— Até parece que eu acredito... Você pensa que sou idiota? Preciso de uma garantia.
Blake não responde. Olho para o carro dele.
— O carro, não, Joe... Por favor.
Saco minha arma. Não pretendo atirar nele. A despeito de quem sou e do que me tornei, jamais vou matar alguém... Ou atirar em alguém. Mas claro que Blake não precisa saber disso.
Ao ver minha pistola Glock, Blake segura as chaves com força.
— Oh, Deus, por favor, não...
Arranco as chaves de suas mãos.
— Amanhã, Blake... Às sete horas, atrás da velha estação de trens, na esquina da Fourth com a Vine. Agora, suma daqui! — digo, gesticulando muito, ainda com a arma na mão, para que ele saia correndo... E a pé.
— Eu sempre quis um Camaro — diz Harry, depois que Blake já desapareceu de nossa vista.
Jogo as chaves para ele:
— O Camaro é seu... até amanhã.
— Você acha mesmo que ele vai conseguir quatro “notas” de um dia para o outro?
— Claro — respondo, confiante — Esse carro vale muito mais do que as quatro notinhas de 50 que ele deve.
De volta ao velho armazém, contamos a Hector o que aconteceu. Ele não gosta nem um pouco de saber que ainda não conseguimos o dinheiro. Mas sabe que conseguiremos. Eu sempre dou conta do recado.
À noite, no meu quarto, não consigo dormir, por causa dos roncos de Frankie, meu irmão mais novo. Aliás, Frankie dorme tão profundamente, que até parece que não tem nenhuma preocupação, neste mundo. Não me importo de ameaçar caras que têm dívidas de drogas, como Blake... Mas gostaria de lutar por coisas que realmente valessem a pena. Na semana seguinte, estou sentado no gramado, à sombra de uma árvore, no pátio da escola, almoçando. A maioria dos estudantes gosta de vir comer aqui fora. E eu também... Mas só até o final de outubro, quando o inverno de Illinois nos obriga a ficar na lanchonete. Neste momento, estamos desfrutando o sol e o ar fresco, enquanto o clima ainda permite.
Meu amigo Lucky, com seus jeans pretos e uma camisa vermelha, grande demais para ele, me dá um tapa nas costas e se senta perto de mim, com uma bandeja nas mãos.
— Pronto para a próxima aula, Joe ? Juro que Demetria Lovato odeia você como o diabo, cara! É engraçado, porque ela fica afastando o banquinho, o tempo todo, só para ficar o mais longe possível de você.
— Lucky... — eu digo — ela pode ser uma gracinha, mas não vai conseguir nada com este cara, aqui. — E ponho a mão no peito.
— Vá dizer isso para a sua mãe... — Lucky rebate, rindo — ou para Zac Adams.
Eu me recosto no tronco da árvore e cruzo os braços:
— Fiz aula de educação física com o Adams, no ano passado. E, acredite, ele não tem nada para se gabar.
— É... Ainda não deu para esquecer que Zac Adams emporcalhou seu armário, quando você era calouro. E isso aconteceu depois que você venceu uma corrida, diante de todo colégio, não foi? E o Zac ficou para trás.
Droga, sim, ainda estou chateado. Esse incidente me custou um bom dinheiro, porque tive de comprar livros novos.
— Esse caso também já ficou para trás... Já era — digo a Lucky, mantendo a fachada de tranquilidade, como sempre faço.
— Pois o “Já Era” está sentado bem ali, com sua namorada gostosa.
Um olhar para a Pequena Miss Perfeição... E minhas defesas se erguem. A idiota pensa que sou usuário de drogas. Estou apavorado com essa história de ser parceiro dela, na aula de Química.
— Aquela garota é uma cabeça-de-vento, cara — eu digo.
— Ouvi dizer que ela anda falando mal de você — comenta Pedro, que se aproxima com um bando de caras. Todos trazem bandejas, com o almoço servido no refeitório, ou com alimentos trazidos de casa.
Fico imaginando o que Demetria pode ter falado, por aí... Espero que ela não me cause problemas.
— Talvez a garota esteja a fim de mim — eu digo. — Por isso anda falando bobagens... para chamar a minha atenção.
Lucky ri, tão alto, que todo mundo olha para nós.
— Cara, Demetria Lovato jamais se aproximaria de você, por vontade própria... E, muito menos, sairia com você — ele diz. — A garota é tão rica, que o lenço que ela estava usando no pescoço, na semana passada, provavelmente custou mais caro do que tudo o que existe em sua casa.
Aquele lenço... Como se os jeans e a camiseta já não fossem o bastante, ela ainda por cima acrescentou o lenço, talvez para mostrar o quanto é rica e inacessível.
— Ei, aposto meu RX-7 como você não consegue descobrir a cor da calcinha de Demetria Lovato, antes do feriado de Ação de Graças — Lucky me desafia.
— E quem quer ver a calcinha dela? — eu rebato. Provavelmente, deve ser de marca, com suas iniciais bordadas na frente.
— Quem quer? Todos os garotos deste colégio, oras!
Será que preciso falar o óbvio?
— Lucky, aquela garota é feita de gelo. Não estou a fim de garotas brancas, mimadas, cabeças-de-vento... O máximo esforço que fazem é pintar as longas unhas de uma cor diferente a cada dia, só para combinar com suas roupas de marca.
Tiro um cigarro do bolso e acendo, ignorando a política anti-tabagista do Colégio Fairfield. Tenho fumado muito, ultimamente. Foi isso que Harry me disse, ontem à noite, quando nos encontramos.
— E daí que a garota é branca? Ora, vamos, Joe, não seja idiota... Olhe só para ela!
Lanço um olhar para Demetria... E reconheço que ela merece um segundo olhar, mais demorado. Cabelos longos e brilhantes, nariz aristocrático, braços ligeiramente bronzeados e certa firmeza nos músculos, o que leva a gente a pensar que se ela fizesse um pouco de musculação, seria uma maravilha. Lábios carnudos... E quando ela sorri a gente chega a pensar que a paz mundial até seria possível, desde que todo mundo pudesse sorrir assim.
Afasto esses pensamentos para longe. E daí, se ela é gostosa? Quer saber? Acho que ela não passa de uma cadelinha de alta sociedade.
— Muito magra — eu digo.
— Você quer aquela garota, Joe — diz Lucky, se deitando no gramado. — Só que você, assim como todos nós, mexicanos da zona sul, não se acha capaz de conseguir.
Alguma coisa acontece, dentro de mim... um clique. Vamos chamar isso de meu mecanismo de defesa. Vamos chamar de petulância. Antes que eu possa desligar esse mecanismo, digo:
— Vou ganhar aquela garota... Em dois meses. Se você realmente quiser apostar seu RX-7, eu estou nessa...
— Você está delirando, cara.
Como não respondo, Lucky franze a testa:
— Sério, mesmo, Joe ?
O cara vai recuar... Pois ama aquele carro mais do que a sua própria mãe.
— Com certeza.
— Então, se você perder, eu ganho o Julio — diz Lucky, e seu rosto franzino se abre num sorriso perverso.
Julio, uma velha moto Honda Nighthawk 750, é meu maior tesouro. Encontrei Julio num depósito de lixo. Com muito trabalho, consegui transformar o que era uma lata-velha numa bela máquina reluzente. Levei todo o tempo do mundo, nessa reconstrução... No fim das contas, Júlio é a única coisa, em minha vida que eu consegui tornar melhor, em vez de destruir. Lucky não recuou... Isso significa que eu mesmo posso recuar, ou entrar no jogo. O problema é que nunca voltei atrás... Nem sequer uma única vez, em toda minha vida. A garota branca mais popular da escola certamente aprenderia muito, se começasse a sair comigo. A Pequena Miss Perfeição disse que nunca saiu com um cara de gangue. Mas aposto que ninguém da Sangue Latino tentou, realmente, descobrir a cor da sua calcinha de grife. ...Fácil como uma luta entre gangues rivais, num sábado à noite. Tudo o que preciso, para atrair Demetria, é um pouco de esperteza e flerte... Sabe como é... aquele intercâmbio que desperta a consciência sobre o sexo oposto. E, assim, posso matar dois coelhos com uma cajadada: dar o troco ao Cara de Burro, roubando sua garota... E dar o troco a Demetria Lovato, por ter me dedurado ao diretor e também por ter falado mal de mim para seus amigos.
Pode até ser divertido. Posso imaginar a escola inteira assistindo a pura e imaculada garotinha branca babando de paixão pelo mexicano por quem ela jurou ódio eterno... Fico pensando em quanto tempo Demetria levará para cair sentada em cima do próprio rabo, quando eu partir pra cima dela.
Estendo minha mão para Lucky:
— Feito!
— Você vai ter que provar...
Dou mais uma tragada no cigarro.
— Lucky, o que você quer que eu faça... que arranque um pentelho dela?
— Como vou saber que é dela? — Lucky responde. —Talvez a garota não seja uma loira autêntica. Além do mais, pode até ser que ela use um daqueles métodos brasileiros de depilação...
— Tire uma foto — diz Pedro. — Ou faça um vídeo. Aposto que até daria uma grana. O vídeo pode se chamar “Demetria vai à zona sul”. Que tal?
É por conta dessas conversas trash que temos má reputação. Não que os garotos ricos não falem besteiras. Tenho certeza que sim. Mas quando meus amigos entram nessa, a coisa não tem limites. Para ser franco, acho que eles se divertem um bocado quando resolvem acabar com alguém, desse jeito. Mas agora, que estão fazendo isso comigo, não acho nada engraçado.
— Do que vocês estão falando? — pergunta Harry, que acaba de chegar do refeitório, trazendo uma bandeja.
— Apostei meu carro contra a moto de Joe, como ele não vai conseguir ganhar a Demetria Lovato, antes do Dia de Ação de Graças — diz Lucky.
— Ficou louco, Joe ? — diz Harry. — Fazer uma aposta dessas é um suicídio.
— Fique tranquilo, cara — eu respondo. Não é um suicídio. Talvez seja uma estupidez... mas não um suicídio. — Se eu consegui dar conta da Carmen Sanchez, então posso lidar com aquela branquela mimada.
— Demetria Lovato não faz parte da nossa turma, amigo. Você pode até ser um cara bonito, mas é cem por cento mexicano. E ela é branquinha como um doce de coco.
Uma garota chamada Letícia Gonzalez passa por nós.
— Oi, Joe — ela diz, sorrindo para mim, antes de se sentar com suas amigas.
Enquanto os outros caras começam a babar por Letícia e resolvem se juntar a ela e às outras garotas, eu e Harry ficamos sozinhos, à sombra da árvore. Harry me cutuca.
— Aquela, sim, é uma mexicana bonita. E faz parte da nossa turma.
Meus olhos não estão em Letícia, mas em Demetria. Agora, que o jogo começou, estou focado no prêmio. Chegou a hora de começar o flerte, mas não é qualquer tipo de conversa mole que vai funcionar com ela. Acho que Demetria está acostumada a ouvir papo furado, tanto do namorado como de outros babacas a fim dela. Resolvo adotar uma nova tática, alguma coisa que pegue a garota desprevenida. Vou mexer tanto com Demetria, mas tanto, até que ela não consiga pensar em mais nada, em mais ninguém, a não ser em mim. E vou começar o ataque na próxima vez em que ela for obrigada a ficar perto de mim. Nada como algumas preliminares, na aula de Química, para dar a partida...
— Porra! — diz Harry, deixando a bandeja de lado. — Os caras ali do refeitório pensam que podem comprar uma massa em forma de “U” encher de recheio e chamar de taco. Só que eles não sabem nem distinguir um taco de carne de um pedaço de merda... Pois é disso que essa coisa tem gosto.
— Cara, você me deixa doente — eu reclamo. Olho para a comida que trouxe de casa e me sinto enjoado. Graças a Harry, tudo parece ter gosto de merda, agora. Enojado, jogo as sobras do meu almoço no saco de papel pardo.
— Quer um pedaço? — diz Harry, sorrindo, me estendendo o taco que tem gosto de merda.
— Chegue isso um pouquinho mais perto de mim... E você vai se arrepender — eu ameaço.
— Nossa, estou morrendo de medo.
Harry sacode o taco diante dos meus olhos, me provocando. Ele realmente devia me levar a sério.
— Se você deixar cair essa porcaria em minhas calças...
— O que você vai fazer... me dar um chute na bunda? — Harry cantarola, sarcástico, ainda sacudindo o taco. Talvez eu devesse dar um soco nesse cara. Assim, ele acabaria desmaiando e me deixaria em paz. Estou pensando nisso, quando alguma coisa cai em minhas calças. Olho para baixo, já sabendo o que vou ver... Sim, aí está um grande pedaço gosmento dessa porcaria que chamam de taco, alojado bem na altura da minha virilha, sobre meus jeans desbotados.
— Porra! — diz Harry. Seu rosto brincalhão agora parece em estado de choque. — Deixe que eu limpo isso...
— Se você tocar no meu pau, vai ganhar um chute no saco — eu resmungo, tapando a virilha com a mão. Harry  tenta, realmente, limpar a sujeira. Mas uma grande mancha oleosa permanece... Olho para ele e aviso: — Você tem dez minutos para me arranjar outra calça.
— Como diabos vou fazer isso?
— Não sei, use sua criatividade.
— Vista a minha. — Harry se levanta e começa a tirar os jeans, bem ali, no meio do pátio.
— Acho que não me expliquei direito... — eu digo, me perguntando como posso bancar o sedutor, na aula de Química, se pareço estar todo mijado. — Quero que você me arranje um jeans que me sirva, seu babaca. Você é tão pequeno, que parece um daqueles duendes ajudantes do Papai Noel.
— Escute, Joe, só estou tolerando seus insultos porque somos como irmãos.
— Agora você só tem nove minutos e trinta segundos.
Com isso, Harry sai correndo em direção ao estacionamento da escola.
Falando sério, estou pouco me lixando para saber como ele vai conseguir outro jeans... Desde que eu possa me trocar, antes da próxima aula. Aparecer com a virilha molhada não é um bom jeito de mostrar a Demetria  que sou um garanhão. Fico esperando, encostado na árvore, enquanto os outros estudantes terminam o almoço e voltam para a classe. De repente, a música começa a soar nos alto-falantes... Harry simplesmente desapareceu. Ótimo! Agora tenho cinco minutos para chegar à aula da Peterson. Morrendo de raiva, eu me levanto, corro até meu armário, pego o material e dou um jeito de carregar o pesado livro de Química, estrategicamente, bem na frente da virilha. Ainda restam dois minutos... Entro na sala e me sento no banco alto, o mais perto possível da mesa, para esconder a mancha.
Demetria entra na sala, os cabelos como raios de sol, terminando em pequenos cachos que oscilam enquanto ela anda... Simplesmente perfeita. E toda essa perfeição, em vez de me excitar, me dá vontade de bagunçar tudo. Demi me olha... Pisco um olho para ela que, irritada, puxa seu banco o mais longe possível de mim. Lembrando das regras de tolerância-zero da Peterson, tiro meu lenço e ponho no colo, exatamente em cima da mancha. Então olho para a patricinha ao meu lado.
— Você vai ter que conversar comigo, em algum momento...
— Para dar à sua namorada um bom pretexto para me agredir? Não, obrigada, Joe, prefiro livrar minha cara.

— Não tenho namorada. Quer se candidatar ao cargo? — Eu a olho de cima a baixo, detendo-me nos pontos mais sensuais... Ela curva os lábios, com ar de zombaria:
— Nem em sonhos.
— Mujer, o problema é que você não saberia o que fazer com toda essa testosterona...
Muito bem, Joe. Faça essa garota querer você. Ela vai morder a isca.
Demetria me vira às costas.
— Você é nojento.
— E se eu lhe dissesse que formamos um belo par?
— Eu diria que você é um idiota.

......................continua ..........

GENTE ....SÓ PARA EXPLICAR A PARTE DO CLIMA DO ZAC E DA DEMI NO TELEFONE NÃO ROLOU ...NO LIVRO NÃO FALA NADA ...PAROU NAQUELA PARTE MESMO ...E DEPOIS CONTINUOU ONDE POSTEI ESTE CAPITULO ...SÓ ESCLARECENDO MSM ..OK ?!
ENTÃO ...ESSE CAPÍTULO FOI ENGRAÇADO NÉH ....JOE COM A CALÇA QUE PARECE QUE MIJOU E AINDA POR CIMA BEM QUANDO ELE TÁ JUNTO DA DEMI ...É ...O QUE SERÁ QUE VAI DÁ NO PRÓXIMO CAPÍTULO ...SÓ VOU ADIANTANDO QUE VAI SER ENGRAÇADO ...
COMENTEM BASTANTE ....BEIJOS



4 comentários:

  1. queee perfeito
    joe sedução na área u.u
    postaa logoo
    beijos sua diva

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  2. Sentindo q o prox cap vai me arrancar altas risadas kkkkkkkkkkkkkk

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  3. heey gente..
    qual é o livro original ????

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  4. Kkkkk morri cara. " Você é tão pequeno, que parece
    um daqueles duendes ajudantes
    do Papai Noel."
    Oh Deus o que foi isso??
    Quero mais
    Fabíola Barboza

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