terça-feira, 29 de abril de 2014

capitulo 16 MARATONA 5/10

DEMI *



 O som da respiração pesada de Shelley ao meu lado é a primeira coisa que ouço nesta manhã. Vim ao quarto de minha irmã e me deitei perto dela durante horas, velando seu sono tranquilo antes de relaxar e adormecer. Quando eu era muito pequena, corria para cá nas noites de tempestade... Não para proteger Shelley, mas para que ela me protegesse e confortasse. Eu segurava em sua mão e de algum modo meus temores iam desaparecendo. Vendo minha irmã dormir assim tão indefesa, não consigo acreditar que meus pais querem mandá-la embora de casa. Shelley é uma parte importante de mim mesma; a ideia de viver sem ela me parece absurda... E muito errada. Às vezes sinto que Shelley e eu temos uma ligação que poucas pessoas podem entender. Mesmo quando nossos pais não conseguem perceber o que Shelley diz ou quando não entendem por que ela fica irritada, eu geralmente compreendo.
Por isso fiquei tão arrasada quando ela puxou meu cabelo. Nunca pensei, nunca mesmo, que ela pudesse fazer isso comigo... Mas fez.
— Não vou deixar que eles levem você embora — digo suavemente para minha querida irmã que continua dormindo. — Sempre protegerei você minha querida.
Salto da cama de Shelley. Se ela acordar vai logo perceber o quanto estou perturbada. Então vou para o meu quarto, me apronto e saio de casa. Confiei em Joe ontem e o céu não desabou sobre minha cabeça... Realmente me senti melhor depois de contar a ele sobre Shelley. E se eu puder fazer isso com um estranho, com certeza posso tentar me abrir um pouco mais com Selena e Tiffany.
Quando estaciono o carro em frente à casa de Selena, começo a pensar em minha vida. As coisas não vão muito bem. Este último ano deveria ser o máximo: fácil e divertido. Mas está sendo tudo, menos isso. Zac vem me pressionando demais; Joe está se tornando mais do que um parceiro de Química; e meus pais querem mandar Shelley para longe de Chicago. O que mais pode acontecer de errado?
Percebo um movimento na janela do segundo andar da casa de Selena. Vejo primeiro umas pernas e, depois uma bunda... Oh Deus, Justin Thompson, tentando apoiar os pés na grade para descer pelo lado de fora da casa. Justin deve ter me visto, porque Selena aparece na janela gesticulando e me fazendo sinal para esperar. Os pés de Justin ainda não se firmaram na grade; Selena está segurando uma de suas mãos. Por fim, Justin parece ter conseguido se apoiar, mas os ramos e flores da trepadeira que sobe pela grade o confundem. Ele escorrega e cai no jardim. No entanto não se machucou; percebo quando ele faz um sinal de “positivo” a Selena antes de sair correndo. Será que Zac seria capaz de escalar as paredes de minha casa para ficar comigo? A porta da casa de Selena se abre três minutos depois. Ela caminha em minha direção usando calcinha e camiseta regata.
— Demi, o que está fazendo aqui? São sete da manhã! Você se esqueceu que hoje é dia de reunião de professores e não temos aula?
— Eu sei, mas precisava falar com você. Minha vida está totalmente fora de controle.
— Entre, vamos conversar — diz Selena abrindo a porta do carro para que eu desça. — Estou congelando aqui fora. Oh, por que os verões em Chicago duram tão pouco?
Já dentro da casa tiro os sapatos para não acordar os pais de Sel.
— Não se preocupe, eles foram para a academia há uma hora.
— Então por que Justin escapou pela janela?
— Para manter a relação excitante. — Sel pisca um olho para mim. — Garotos adoram aventuras você sabe.
Sigo Selena até seu amplo dormitório, decorado em fúcsia e maçã verde, cores escolhidas especialmente para ela por um decorador que sua mãe contratou. Eu me atiro na cama enquanto Sel liga para Tiffany:
— Tiff, venha até aqui. Demi está em crise.
Tiffany usando pijama e chinelos, chega em poucos minutos, já que ela mora a apenas duas casas de distância na mesma rua.
— Ok, pode falar — diz Sel, quando nós três já estamos juntas. De repente, com todos os olhares voltados para mim, já não tenho tanta certeza de querer compartilhar o que sinto.
— Na verdade não é nada...
Tiffany endireita os ombros:
— Escute Demi, você me fez sair da cama às sete da manhã. Agora lave a roupa suja...
— Isso mesmo — diz Sel. — Nós somos amigas. Se você não puder compartilhar os problemas com suas amigas, então com quem mais?
Joe Fuentes. Mas eu nunca diria isso a elas.
— Que tal assistirmos a um daqueles filmes antigos? — Sel sugere. — Se Audrey Hepburn não conseguir fazer Demi abrir as comportas, ninguém mais conseguirá.
Tiffany resmunga:
— Não acredito que vocês me acordaram por causa de uma crise que não existe e de uns filmes velhos. Meninas, vocês realmente precisam levar a vida mais a sério. O mínimo que podem fazer agora, é me contar uma fofoca nova... Alguém tem alguma?
Sel nos leva até a sala. E nos acomodamos no sofá.
— Ouvi dizer que Samantha Jacoby foi vista beijando alguém no banheiro da escola na terça-feira...
— Nossa! — diz Tiffany nem um pouco impressionada.
— O que não contei ainda é que esse alguém era Chuck, um dos seguranças.
— Ah, agora sim esta é uma boa fofoca Selena!
Então é isso que ocorreria se eu contasse sobre o que me aconteceu ontem. Seria mesmo o fim: compartilhar meus problemas para que virassem assunto de fofoca e motivo de riso.
Na sala da casa de Selena depois de quatro horas, dois filmes e muito sorvete Ben & Jerry’s Confection Connection, estou me sentindo melhor. Talvez tenha sido por conta de Audrey Hepburn no papel de Sabrina, mas de algum modo sinto que tudo é possível. E isso me faz pensar...
— Meninas, o que vocês acham de Joe Fuentes? — pergunto.
Selena joga uma pipoca na boca.
— O que você quer dizer com o que “nós achamos” dele?
— Não sei — digo sem conseguir parar de pensar na intensa inegavel atração que existe entre nós. — Joe é meu parceiro de Química.
— E...? — Selena pergunta gesticulando como se dissesse: “Onde você pretende chegar?”
Pego o controle remoto e aperto a tecla “pause” interrompendo o filme.
— Ele é gostoso... Isso você tem que reconhecer.
— Ugh Demi ! — diz Tiffany, fingindo colocar o dedo na garganta a pra vomitar.
— Ok, Joe é bonito. Mas é também uma pessoa com quem nunca devemos sair. Pois ele pertence a uma gangue, você sabe.
— E lá no colégio ele está sempre alto — Tiffany comenta.
— Eu me sento perto de Joe na aula de Química Tiffany... E nunca reparei nisso — digo.
— Está brincando Demi ? Joe se droga antes de ir para a escola, também no banheiro, quando consegue cavar uma brecha entre uma aula e outra. E não estou falando só de maconha. Ele usa drogas pesadas. — Tiffany afirma como se isso fosse mesmo verdade.
— Você já viu Joe se drogando? — eu a desafio.
— Escute, eu não preciso dormir com Joe para saber que ele bebe e cheira. O cara é perigoso. Além do mais, garotas como nós não devem se misturar com o pessoal da Sangue Latino.
Eu me recosto nas almofadas do sofá.
— Sim, eu sei.
— O Zac ama você — diz Sel, mudando de assunto.
Será? Sinto que o amor é algo bem diferente do que Zac estava querendo me dar na praia... E eu recusei.
Minha mãe já tentou falar comigo três vezes. Primeiro no meu celular que desliguei. Mas nem por isso ela desistiu. Já ligou para o fixo de Selena duas vezes.
— Se você não atender sua mãe acabará vindo aqui — diz Selena, fazendo o telefone balançar entre os dedos.
— Se ela entrar pela porta da frente, saio pela porta dos fundos.
Selena me dá o telefone:
— Vou sair com Tiffany para deixar você mais à vontade. Não sei o que está acontecendo mas... Bem, fale com ela.
Pego o telefone:
— Alô mãe.
— Escute Demetria, sei que você está chateada. Mas seu pai e eu chegamos a uma resolução sobre Shelley ontem à noite. Sei que está sendo difícil para você, mas o fato é que sua irmã tem se mostrado cada vez mais intratável a cada dia que passa.
— Mãe, Shelley tem vinte e um anos de idade e fica irritada quando as pessoas não conseguem entendê-la. Você não acha que isso é normal?
— Você irá para a faculdade no próximo ano. Não vejo como continuar mantendo Shelley aqui em casa. Tente enxergar o problema sob a nossa ótica... Deixe de ser egoísta.
Pela tal ótica dos meus pais, Shelley vai ser mandada embora de nossa casa porque eu irei para a faculdade. Conclusão: a culpa é minha.
— O que eu sinto não tem a menor importância — digo. — Vocês vão fazer isso de qualquer jeito não é mesmo?

— Sim. Já está resolvido.

JOE *

                                                                  sorriso lindo !!!!  

Na sexta-feira quando Demetria entra na aula da Sra. Peterson, ainda estou pensando em como vou lhe dar o troco por ela ter jogado minhas chaves no bosque. Levei quarenta e cinco minutos para encontrar a droga das chaves e durante esse tempo, fiquei xingando Demetria. Ok, tenho de reconhecer que ela esteve à altura da situação e que sua vingança foi perfeita. Também não me esqueço de que devo a Demetria o fato de ter conseguido falar depois de tanto tempo sobre a morte do meu pai. Isso mexeu comigo tanto que acabei ligando para uns caras antigos da Sangue e fiz umas perguntas sobre o caso. Vamos ver no que dá...
Demetria ficou na defensiva durante a semana inteira. Está esperando que eu apronte alguma, que me vingue por ela ter jogado minhas chaves no mato. Depois da aula, estou pegando meus livros no armário para ir embora quando ela me aparece de repente em seu uniforme de líder de torcida que é tremendamente sexy.
— Encontre-me no ginásio de lutas marciais — ela ordena.
Bem, tenho duas opções: obedecer ou ir embora. Pego meus livros e vou até o pequeno ginásio. Demetria está me esperando balançando um chaveiro vazio no dedo.
— Como será que minhas chaves sumiram? — ela pergunta. — Terá sido por um passe de mágica? Se você não me disser onde elas estão vou me atrasar para o jogo... E a Sra. Small vai me expulsar da turma.
— Joguei suas chaves em algum lugar. Sabe, você deveria comprar uma bolsa com zíper. Com uma bolsa aberta há sempre o risco de alguém roubar alguma coisa.
— Ah, que bom saber que você é cleptomaníaco. Será que pode me dar uma pista sobre onde estão as chaves?
Eu me apóio na parede pensando no que as pessoas diriam se nos vissem aqui juntos.
— Estão num lugar molhado... Muito, muito molhado — eu digo.
— Na piscina?
Confirmo com um gesto de cabeça e comento:
— Criativo não?
Ela me dá um empurrão:
— Oh, acho que vou matar você. É melhor ir buscá-las agora!
Se eu não a conhecesse bem, pensaria que está flertando comigo. Acho que ela gosta desse jogo que estamos fazendo.
— Gracinha, você deveria me conhecer melhor... É sua vez de correr atrás do prejuízo. Vire-se... Assim como me virei quando você jogou minhas chaves no mato. - Ela ergue a cabeça, me lança um olhar triste e contrai os lábios amuada. Tento não me concentrar nos seus lábios porque é perigoso... Mas não posso evitar.
— Por favor Joe, me mostre onde estão as chaves.
Deixo que ela sofra por um minuto... Antes de ceder. Mas agora, o colégio ficou praticamente deserto. Metade dos alunos estão a caminho do campo de futebol. A outra metade está feliz por não ter que ir ao jogo. Caminhamos até a piscina. As luzes estão apagadas, mas o sol ainda brilha e seus raios atravessam as janelas. As chaves de Demetria continuam no lugar onde as joguei: no meio da piscina na parte mais funda. Aponto as chaves prateadas sob a água:
— Lá estão elas. Vá buscá-las.
Com as mãos caídas ao longo da saia curta, Demetria parece pensar em como fará para pegar as chaves... Empinando o corpo, caminha em direção a uma grande vara encostada à parede.
— Vai ser fácil... — ela me diz.
Mas quando Demetria mergulha a vara na água, descobre que a coisa não é tão simples assim. Engulo uma risada enquanto me sento na beira da piscina assistindo à cena de camarote: Demetria tentando o impossível.
— Você pode tirar a roupa e mergulhar nua. Ficarei montando guarda e não deixarei ninguém entrar.
Ela caminha para mim, segurando firmemente a vara entre os dedos.
— Você bem que gostaria disso não é?
— Ah, claro — respondo confirmando o óbvio. — Mas espero que você não esteja usando aquelas calcinhas imensas como as da vovó... Se estiver, vai acabar com a minha fantasia.
— Para sua informação, elas são pink... de cetim! E já que estamos trocando informações pessoais, você usa cuecas do tipo short ou sunga?
— Nenhum dos dois. Deixo meu sexo livre, se é que você me entende.
Não é bem assim. Mas Demetria terá de imaginar por si mesma.
— Que coisa mais vulgar, Joe.
— Não despreze antes de provar — eu digo caminhando até a porta.
— Você vai embora?
— Hum... sim.
— Não vai me ajudar a pegar as chaves?
— Hum... não. — Se eu ficar vou me sentir tentando a pedir a ela que esqueça o futebol e fique comigo. E definitivamente, não estou pronto para ouvir a resposta... Brincar com Demetria eu até consigo. Mas me expor de verdade como fiz no outro dia, nem pensar. É uma coisa que me deixa sem defesas. Não quero fazer isso de novo. Abro a porta depois de olhar para ela uma vez mais. Se eu a deixar agora, serei um idiota, um babaca, um covarde... Ou tudo isso junto e misturado? Em casa, já longe de Demetria e das chaves do seu carro, procuro meu irmão. Prometi a mim mesmo que falaria com Nick nesta semana e já adiei demais essa história. Se eu vacilar, ele será recrutado e passará pelo ritual de iniciação na Sangue Latino tal como aconteceu comigo.
Encontro Nick no nosso quarto, escondendo alguma coisa embaixo de sua cama.
— O que é isso? — pergunto.
Ele se senta na cama e cruza os braços:
— Nada.
— Não me venha com essa conversa de “nada” Nick. — Empurro meu irmão de lado e olho embaixo da cama... Ali está uma brilhante Beretta 25 olhando para mim... zombando de mim. Pego a arma e pergunto: — Onde você arranjou isso?
— Não é da sua conta.
Esta é a primeira vez em toda minha vida que tenho vontade de assustar seriamente esse idiota do Nick... me sinto tentado a encostar esta arma entre seus olhos e mostrar a ele o que um cara de gangue sente o tempo inteiro: a ameaça constante, a incerteza de sobreviver por mais um dia.
— Sou seu irmão mais velho, Nick. Nosso pai morreu; então cabe a mim enfiar um pouco de juízo na sua cabeça. — Olho para a arma. Pelo peso dá para perceber que está carregada. Se disparar acidentalmente Nick pode morrer. Se Frankie encontrar esta arma então... Porra, pode ser ainda pior.
Nick tenta se levantar, mas eu o empurro de volta para a cama.
— Você sempre anda armado — ele reclama. — Por que eu também não posso...?
— Você sabe porquê. Sou um cara de gangue, um cara da pesada. Você não. Você vai estudar, vai para a faculdade, vai ter uma vida decente.
— Você pensa que pode controlar e planejar nossas vidas não é? — diz Nick furioso. — Bem, eu também tenho meus planos.
— É melhor não incluir a Sangue Latino neles — eu aviso.
Nick fica em silêncio. Acho que já o perdi. Meu corpo está tão tenso como uma corda esticada. Posso evitar que Nick entre na gangue, mas só se ele quiser que eu interfira. Olho para a foto de Destiny na parede acima da cama. Ele a conheceu nesse verão, quando assistíamos aos fogos de artifício no Píer da Marinha nas comemorações de 4 de Julho. A família de Destiny mora em Gurnee. E desde que os dois se encontraram Nick está louco por ela. Os dois falam pelo telefone todas as noites. Destiny é mexicana, é inteligente. Quando Nick nos apresentou, ela ficou tão assustada com minhas tatuagens que seus olhos se arregalaram... Parecia que ia cair dura de horror ali mesmo só por estar perto de mim.
— Você acha que Destiny vai aceitar seu pedido de namoro... Se souber que você se engajou numa gangue? — pergunto.
Nenhuma resposta... E isso é bom. Sinal de que ele está pensando.
— Ela vai te dar um chute na bunda antes que você possa dizer “beretta-calibre-25”.
Nick olha para a foto na parede.
— Pergunte a Destiny onde ela pretende fazer a faculdade Nick. Aposto que ela tem um projeto de vida. E se você tiver um projeto parecido, vocês poderão ficar juntos.
Meu irmão me olha. Está no meio de uma guerra consigo mesmo. Agora terá de escolher entre o caminho que parece o mais fácil que é entrar para a gangue, e todas as outras coisas que ele tanto deseja, mas são tão difíceis... Tal como ficar com Destiny, estudar e construir uma vida diferente.
— Pare de andar com Wil — eu digo. — Encontre novos amigos, entre para o time de futebol da escola ou qualquer coisa parecida. Comece a agir como um cara decente e me deixe cuidar do resto.

Guardo a Beretta na cintura do meu jeans e saio de casa em direção ao armazém .

CONTINUA..............

OLÁ ....O JOE NÃO É FRACO NÃO ...KKKK  DEU O TROCO NA DEMI ....
E AINDA TIROU UMA COM A CARA DELA ....TADINHA ....
SERÁ Q NICK VAI ENTRAR PRA GANGUE ????  TOMARA Q NÃO NÉH ?!!!
TENHO UMA DIVULGAÇÃO QUE ESQUECI DE POSTAR
ALEXANDRA MAGDA E VANESSA MALUKINHA  : http://jamaisteesquecereijemienelena.blogspot.com.br/
DESCULPE A DEMORA FLOR ...
GENTE VOCÊS VIRAM A ENQUETE NÉH ....ENTÃO ..PRECISO DO VOTO DE VCS PARA SABER QUAL FIC VCS VÃO QUERER ......
BOM GALERA ...COMENTEM BASTANTE ...BEIJOSSS




5 comentários:

  1. Amei "Joe: O Vingativo"
    Haha posta mais :))

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  2. Amei "Joe: O Vingativo"
    Haha posta mais :))

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  3. perfeito
    perfeito
    e perfeito
    linda arrasou
    posta loogo
    beijos

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  4. Ui ui. ui ui ' deixo meu sexo livre' kkkkkkkkkkkkkkk adorei capitulo, brigada pela divulgaçao

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