segunda-feira, 28 de abril de 2014

capitulo 15 MARATONA 4/10

DEMI *



Manobro meu carro no estacionamento da biblioteca e escolho uma vaga perto do bosque, nos fundos do terreno. Estou furiosa... A última coisa em que consigo pensar é no projeto de Química.
Joe está me esperando, encostado em sua moto. Tiro as chaves da ignição e grito para ele:
— Como você se atreve a me dar ordens? Minha vida está cheia de gente querendo me controlar: minha mãe... Zac... E agora você! Estou farta disso. — Se você pensa que pode me intimidar...
Sem uma palavra Joe se aproxima, pega as minhas chaves e se senta ao volante do meu BMW.
— Joe, o que você pensa que está fazendo?
Ele aciona o motor. Oh, não Joe vai levar meu carro e me deixar aqui  no estacionamento da biblioteca!
— Entre aí... — ele diz.
Fecho os punhos com raiva e me deixo cair no banco do passageiro. Então ele acelera.
— Onde está a foto de Zac ? — pergunto, olhando para o painel. A foto estava aqui um minuto atrás.
— Não se preocupe, vou devolver. Só não tenho estômago para ficar olhando para aquela coisa enquanto estou dirigindo...
— Você alguma vez já dirigiu um carro com transmissão manual? - Sem piscar, sem nem mesmo olhar para mim, ele engrena a primeira fazendo cantar os pneus. Saímos do estacionamento. Meu BMW obedece ao comando de Joe como se os dois estivessem em total sintonia.
— Isto é roubo, você sabe — eu digo.
Silêncio.
— Roubo de veículo — eu acrescento. — E sequestro.
Paramos num semáforo. Olho para os carros ao redor aliviada porque a capota está baixada, de modo que ninguém pode nos ver.
— Mira, você entrou no carro por vontade própria — diz Joe.
— Acontece que este é  meu carro. E se alguém nos vir?
Acho que minhas palavras o irritam. Quando o semáforo fica verde, ele sai fazendo cantar os pneus novamente. Está forçando meu carro de propósito.
— Pare com isso! — eu ordeno. — Leve-me de volta à biblioteca.
Mas Joe  não obedece. Fica em silêncio enquanto dirige meu carro por zonas desconhecidas e estradas desertas, como as pessoas fazem nos filmes quando vão se encontrar com traficantes perigosos.
Ah, que ótimo! Estou prestes a ter minha primeira experiência com o tráfico de drogas. Se eu for presa será que meus pais pagarão a fiança? E minha mãe? Como explicará isso aos amigos e conhecidos? Talvez meus pais me mandem para um campo de treinamento militar para delinquentes. Aposto que eles gostariam de fazer isso: mandar Shelley para uma clínica e eu para um campo de treinamento militar. Aí sim, minha vida ficaria maravilhosa! Não quero participar de nada ilegal. Quem governa meu destino sou eu, e não Joe. Agarro a maçaneta da porta.
— Deixe-me sair... Ou então vou pular do carro. Juro!
— Você está com o cinto de segurança... Relaxe. Chegaremos em dois minutos. — Joe engrena a outra marcha e reduz a velocidade enquanto entramos num velho aeroporto, deserto. — Ok, aqui estamos — ele diz puxando o freio de mão.
— Certo. Mas o que significa exatamente “aqui”? Odeio dizer, mas o último lugar habitado por que passamos ficou a cinco quilômetros de distância. Eu não vou descer do carro, Joe. Cuide de suas drogas sozinho.
— Se eu tinha alguma dúvida de que você é uma loira típica, já não tenho mais — ele diz. — Você acha que eu seria louco de trazer você até aqui, para uma transação de drogas? Saia do carro.
— Por que eu deveria? Escute, me dê uma boa razão para isso.
— A razão é que se você não sair por conta própria, eu mesmo vou cuidar disso... Acredite em mim mujer.
Joe guarda as chaves no bolso de trás do jeans e desce do carro. Sem outra alternativa eu o sigo.
— Olhe, se você quer discutir nosso projeto sobre os Aquecedores de Mãos, podemos fazer isso por telefone.
Contorno o BMW pelo outro lado. Paramos frente a frente atrás do carro. Aqui estamos, no meio do nada.
Uma coisa ficou me perturbando o dia inteiro... E já que estou aqui com Joe, posso muito bem perguntar:
— Nós nos beijamos ontem à noite?
— Sim.
— Então não deve ter sido um grande beijo porque não me lembro de nada.
Joe ri:
— Eu estava brincando. Nós não nos beijamos. — Ele se inclina para mim. — Quando isso acontecer, você vai se lembrar. Para sempre.
Oh Deus. Gostaria que as palavras de Joe não me fizessem fraquejar... Sei que eu deveria sentir medo por estar aqui sozinha com um cara que é membro de uma gangue, no meio de um lugar totalmente deserto conversando sobre beijos... Mas não estou assustada. No fundo da minha alma sei que ele nunca me machucaria, nem me obrigaria a fazer coisas...
— Por que você me sequestrou? — pergunto.
Tomando as minhas mãos, Joe me leva até a porta do lado do motorista.
— Entre.
— Por quê?
— Vou ensinar você a dirigir este carro direito... Antes que você acabe fundindo o motor por uso incorreto.
— Pensei que você estivesse furioso comigo. Por que resolveu me ajudar?
— Porque eu quero.
Oh. Eu não esperava por isso. Meu coração começa a derreter, porque já faz muito tempo que ninguém se preocupa comigo, não o suficiente para querer me ajudar. Mas será que...
— Você não está fazendo isso esperando alguma coisa em troca... Está?
Ele nega com a cabeça.
— Verdade?
— Verdade.
— E você não está furioso comigo... por alguma coisa que eu tenha dito ou feito?
— Estou frustrado, Demetria. Frustrado com você. Com meu irmão. Com um monte de coisas.
— E por que me trouxe aqui?
— Não faça perguntas, a não ser que você esteja pronta para ouvir as respostas... Tudo bem?
— Tudo bem. — Eu me sento ao volante e espero que Joe se acomode a meu lado.
— Está pronta? — ele pergunta sentando-se no banco do passageiro e afivelando o cinto de segurança.
— Sim.
Joe se inclina e põe a chave na ignição. Quando eu solto o freio de mão e dou a partida o motor morre.
— Você não pôs no ponto morto. Se acionar o motor sem pressionar a embreagem, o carro vai morrer.
— Eu sei — digo me sentindo totalmente estúpida. — É que você está me deixando nervosa.
Joe põe a alavanca do câmbio no ponto morto e me diz:
— Pressione a embreagem com o pé esquerdo, o freio com o pé direito... E engate a primeira.
Pressionando o acelerador, solto a embreagem... E o carro dá um arranque para frente.
Joe se apoia no painel:
— Pare.
Obedeço e ponho o carro em ponto morto.
— Você precisa encontrar o ponto ideal.
Olho para ele:
— Ponto ideal?
— Sim... É quando a embreagem “pega” entende? — Joe usa as mãos como se fossem pedais para ilustrar o que está me dizendo. — Você tirou o pé muito rápido... Tente conseguir um ponto ideal de equilíbrio, e fique ali... Até sentir que chegou o momento de soltar o pedal. Tente de novo.
Engreno a primeira e vou soltando a embreagem enquanto mantenho o pé no acelerador.
— Isso, mantenha assim — diz Joe. — Ache o ponto ideal e segure...
Começo a soltar a embreagem enquanto pressiono o pedal do acelerador, mas não até o fim.
— Acho que encontrei o ponto.
— Então solte a embreagem, mas não acelere muito.
Eu tento, mas o carro arranca de novo... E morre.
— Você soltou a embreagem muito rápido. Tente de novo — diz Joe muito calmo. Não parece aborrecido, nem frustrado, nem a fim de desistir. — Você precisa acelerar um pouco mais... Não até o fim, só um pouco para dar ao carro o impulso suficiente para se mover.
Repito os mesmos procedimentos e dessa vez o carro se move sem problemas. Agora estamos na pista a menos de vinte quilômetros por hora.
— Pise na embreagem — diz Joe. Então cobre minha mão que está no câmbio com a sua e me ajuda a engatar a segunda. Tento ignorar o contato suave, o calor que emana de sua mão — coisas tão contraditórias à sua personalidade agressiva —, e me concentro no que estou fazendo.
Com toda paciência, Joe me ensina em detalhes, como reduzir as marchas até que resolvemos parar no final da pista. Seus dedos ainda estão entrelaçados aos meus.
— Acabou a aula? — pergunto.
Joe limpa a garganta:
— Hum... sim. — Ele retira a mão e mergulha os dedos em seus cabelos,bagunçando um pouco ...
— Obrigada Joe.
— Sim... Bem, eu não fiz isso para parecer um bom menino. Meus ouvidos sofriam a cada vez que eu ouvia você forçar o motor  no estacionamento do colégio.
Inclino a cabeça e tento conseguir que Joe me olhe nos olhos. Ele se recusa.
— Por que você faz tanta questão de parecer um menino mau  hein? Conte para mim Joe.

JOE *




 É a primeira vez que estamos tendo uma conversa civilizada. Agora preciso encontrar um jeito de derrubar essa muralha de defesa que ela ergueu entre nós. Ô cara... Preciso mostrar a ela que tenho sensibilidade. Se
Demetria me vir como um cara sensível e não como um idiota, talvez eu encontre um jeito de chegar até ela. Mas tenho de ser cuidadoso, pois Demetria é desconfiada. É bem capaz de dizer que estou com conversa mole para o lado dela... É bem capaz de não acreditar em mim. Não sei se estou pensando em agir assim por causa da aposta do projeto de Química, ou por minha causa mesmo. Na verdade, não estou a fim de analisar esse lado da questão.
— Meu pai foi assassinado na minha frente quando eu tinha seis anos — digo a ela.
Demetria arregala os olhos:
— Sério?
Faço um gesto afirmativo. Não gosto de tocar nesse assunto. Nem sei se devia falar nisso.
Demetria leva as mãos à boca... Mãos de unhas tratadas e perfeitas.
— Eu não sabia... Oh Deus! Sinto muito! Deve ter sido horrível.
— Foi. — Engraçado... Sinto um certo alívio por ter falado disso em voz alta.
O sorriso nervoso do meu pai se transformou numa expressão de choque antes dele ser baleado...
Nossa! Mal consigo acreditar... Acabei de me lembrar da expressão do meu pai naquela hora. Nunca mais eu tinha recordado esse detalhe. Ainda estou confuso e muito surpreso quando me viro para Demetria e digo:
— Se eu pensar demais no assunto, se deixar que isso me pegue, vou me sentir de novo como no dia em que meu pai morreu. E não quero que isso aconteça. Nunca mais. Então é melhor esquecer e levar a vida sem me importar com nada.
A expressão de Demetria é puro pesar, tristeza e compaixão. Não sei dizer se ela está fingindo. Seu rosto ainda está contraído quando ela diz:
— Obrigada por... Bem, você sabe... Por ter me contado. Mas não posso realmente imaginar você como um cara que não se preocupa com nada. Você não pode se programar, não pode se obrigar a ser assim.
— Quer apostar? — De repente me sinto desesperado para mudar de assunto. — Agora é sua vez de compartilhar algum segredo comigo.
Demetria desvia os olhos. Não pressiono mais com medo que ela caia em si e resolva ir embora.
Será que é mais difícil para ela compartilhar seus problemas comigo ou ao menos uma pequena parte deles? Minha vida tem sido tão desgraçada que é difícil imaginar que a vida dela possa ser pior em algum sentido. Vejo uma lágrima solitária correr por seu rosto. Uma lágrima que Demetria se apressa a enxugar.
— Minha irmã Shelley... — ela começa — sofreu uma paralisia cerebral. É deficiente mental. “Retardada” é a palavra que a maioria das pessoas usam para definir o que ela é. Shelley não anda e só se comunica através de gestos e do que os médicos chamam de “aproximação verbal”, porque não consegue articular as palavras.
Com isso outras lágrimas escapam... E dessa vez, Demetria deixa que escorram livremente. Tenho vontade de enxugar essas lágrimas, mas sinto que ela não quer ser tocada nesse momento.
— Quando minha irmã fica muito irritada, é melhor manter distância pois ela pode agarrar seus cabelos. — Demetria suspira. — Ontem ela puxou os meus com tanta força que arrancou um punhado. Então minha cabeça sangrou e minha mãe começou a gritar comigo.
Ah, esta é a explicação para aquela falha de cabelos... Então não foi para fazer algum exame clínico. Pela primeira vez sinto pena de Demetria. Imaginei que a vida dela fosse um conto de fadas... E que o pior de seus problemas fosse perder o sono por alguma idiotice, tal como achar um caroço no colchão... Agora vejo que não é bem assim. Alguma coisa está acontecendo. Percebo uma mudança no ar... Uma compreensão correndo entre nós dois. Nunca me senti assim em minha vida. Eu limpo a garganta e digo:
— Acho que sua mãe explode na sua frente porque sabe que você vai aguentar.
— Provavelmente você está certo. Antes comigo do que com a minha irmã.
— Mas isso não é desculpa para sua mãe despejar os problemas dela em cima de você. — Estou sendo bem sincero neste momento, espero que Demetria também esteja. — Escute, não quero continuar bancando o durão com você — eu digo e logo me arrependo. Isso é um pouco demais para o Joe Fuentes Show...
— No fundo eu entendo seu comportamento — ela diz. — É uma questão de imagem, do que significa ser Joe Fuentes. A atitude é sua marca registrada, seu logotipo... O mexicano perigoso, mortal, gostoso e sexy. Sou perita nessa história de criar imagem... A que tento passar não é exatamente a da patricinha loira e vazia. Está mais para “a perfeita e intocável” compreende?
Uau! Replay por favor... Demetria me chamou de gostoso e sexy. Por essa eu não esperava. Talvez ainda tenha uma chance de ganhar aquela aposta idiota.
— Você percebeu que me chamou de gostoso?
— Como se você não soubesse!
Bem, eu não sabia que Demetria Lovato me achava gostoso.
— Só para constar, eu realmente pensei que você fosse intocável. — E prossigo bem-humorado: — Mas agora tudo mudou. Sei que você me acha gostoso, sexy, uma espécie de deus mexicano...
— Eu não disse a palavra “deus”...
Toco os lábios dela com a ponta do dedo:
— Psiu... Quero viajar nessa fantasia nem que seja por um minuto. — Fecho os olhos. Demetria ri e esse som tão doce ecoa em meus ouvidos.
— De um jeito meio maluco, acho que entendo você Joe... Embora esteja realmente aborrecida por seu comportamento grosseiro.
Quando abro os olhos, encontro os dela me observando.
— Não conte a ninguém sobre minha irmã — ela diz. — Não gosto que as pessoas saibam certos detalhes da minha vida pessoal.
— Somos atores na vida Demetria, fingindo ser o que queremos que as pessoas pensem que somos.
— Então você compreende por que morro de medo que meus pais descubram que somos... amigos?
— Você ficaria encrencada eu sei. Mas, porra Demetria, você já fez dezoito anos! Não acha que tem o direito de ser amiga de quem bem entender? O cordão umbilical já foi cortado sabe?
— Você não compreende.
— Tente explicar.
— Por que você quer saber tanto a meu respeito?
— Ora, os parceiros de Química não devem se conhecer a fundo?
Ela ri:
— A fundo? Espero que não.
A verdade é que essa garota não é quem eu pensei que fosse. Quando contei a ela sobre meu pai, senti que ela suspirou de alívio de corpo e alma... Foi como se a miséria de outra pessoa pudesse confortá-la fazendo com que não se sentisse tão sozinha em seu sofrimento. Ainda não consigo entender direito por que ela criou essa imagem do tipo “sou impecável” para encarar o mundo. E ainda tenho aquela aposta voando em círculos sobre minha cabeça. Preciso ganhar essa garota, preciso conseguir que ela se apaixone por mim. E enquanto meu corpo diz “vá em frente”, o resto do que sou denuncia: “A menina está vulnerável... E você é um grande canalha.”
— Quero da vida as mesmas coisas que você — eu admito. — Apenas vou por outro caminho. Você se adapta ao seu ambiente e eu ao meu. — Seguro novamente a mão dela. — Deixe-me mostrar que sou diferente... Escute, você já namorou um cara que não pode levá-la a restaurantes chiques, nem comprar jóias caras?
A mão de Demetria desliza sob a minha, escapando ao meu contato.
— Eu tenho um namorado Joe.
— E se não tivesse... Você daria uma chance a este mexicano?
Demetria cora. Seu rosto inteiro assume um tom pink profundo. Será que Zac a faz corar assim?
— Olhe, eu não vou responder essa pergunta. — ela diz.
— Por que não? É tão simples...
— Oh por favor, nada é muito simples quando se trata de você Joe. Não vamos chegar tão longe. — Ela engata a primeira marcha. — Podemos ir agora?
— Se é isso o que você quer... Está tudo bem entre nós, não é verdade?
— Acho que sim.
Estendo a mão num cumprimento. Demetria olha as tatuagens que tenho nos dedos e então a aperta forte.
— Aos aquecedores de mãos — diz com um sorriso nos lábios.
— Aos aquecedores de mãos — eu repito. “E ao sexo”, digo em pensamento. — Quer dirigir? Não conheço o caminho.
Fazemos o trajeto de volta num silêncio confortável enquanto o sol se põe. Nossa trégua me coloca mais perto de minhas metas: a esta altura, a aposta... E algo mais, que não estou pronto para admitir.
Enquanto entro com esse carro poderoso no estacionamento da biblioteca digo:
— Obrigado por... você sabe... bem, por me deixar sequestrar você. Até qualquer hora...
Tiro as chaves do bolso, pensando se algum dia poderei comprar um carro que não esteja enferrujado, usado, ou muito velho. Desço do carro, tiro o retrato de Zac do meu bolso de trás e jogo no assento onde estava sentado até agora.
— Espere! — Demetria me chama enquanto me afasto.
Eu me viro... Ela está bem na minha frente.
— O que é?
Demetria sorri sedutora, como se desejasse algo mais além de uma trégua. Muito mais... Porra, será que ela vai me beijar? Fui tomado de supresa, coisa que geralmente não me acontece.
Demetria morde o lábio inferior como se estudasse seu próximo movimento. Estou totalmente a fim de qualquer coisa que venha dela. Enquanto minha mente passeia por todas as possibilidades, ela chega ainda mais perto... E pega as chaves que trago na mão.
— O que você pensa que está fazendo? — pergunto.
— Dando o troco por você ter me sequestrado. — Demetria recua alguns passos e com toda a força de que é capaz, atira minhas chaves no bosque.
— Não... Você não pode ter feito isso.
Ela continua a recuar, me encarando o tempo todo enquanto se aproxima do carro.


— Sem ressentimentos. Vingança é uma merda, não é  Joe ? — ela diz contendo o riso.
Chocado, vejo minha parceira de Química entrar no seu BMW. O carro se afasta do estacionamento sem nenhum solavanco, sem arranques bruscos, sem problemas. Foi uma partida perfeita.
Estou furioso porque terei que rastejar no escuro para encontrar minhas chaves nesse bosque. Ou ligar para Enrique vir me buscar. Mas também estou achando a maior graça. Demetria Lovato me deu o troco direitinho.
— Sim — eu digo a ela, que provavelmente está a quase dois quilômetros de distância e não pode me ouvir. — Vingança é uma merda... ¡Carajo!

......................continua..........

Desculpem minha ausência ....estava gripada,...mas agora estou boa,e de volta .....
kkkkk Demi soube dá o troco direitinho no Joe ...kkkk  tadinho ...mas a Demi mandou bem ...
Katielly ...eu li o playboy irresistível ...amei ...tô pensando em uma adaptação ....
só q estou vendo outros livros também ....vou fazer o seguinte ....
Coloquei  uma enquete ai do lado,com algumas opções ...ai o tema que tiver mais votos...eu faço a adaptação.OK ?!!!
COMENTEM AMORES ...BEIJOS ....





4 comentários:

  1. Ameeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeiiiiiii o capitulo momento fofo de Jemi *__*....
    Eu li e me apaixonei por Cretino Irresistível..posta logooooooooooo please

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  2. adorei kkkkkkk
    tadinho do joe até ele achar essas chaves...
    posta logooo
    beijos

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  3. Adorei!! Tadinho do Joe. Quero mais :))
    Fabíola Barboza.

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  4. O Joe e a Demi sao hilarios. O Nick tem q escutar o Joe . E o Joe tem q deixar de ser durao e assumir seus sentimentos

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