terça-feira, 3 de junho de 2014

capitulo 30

DEMI *



No sábado à tarde depois do jogo  que ganhamos, graças a um touchdown de Justin quatro segundos antes do final , converso com Selena e as três “M” ao lado do campo. Estamos tentando decidir o local onde comemoraremos a vitória.
— Que tal no Lou Malnati’s? — Morgan sugere.
Todo mundo concorda, porque lá se come a melhor pizza da cidade. Megan, que está fazendo dieta, mal pode esperar pela salada especial da casa. Então está combinado. Enquanto tratamos da questão logística, ou seja, quem vai com quem, vejo Miley ali por perto conversando com Maria Ruiz. Resolvo convidar as duas.
— Ei meninas, vocês querem ir ao Lou Malnati’s com a gente?
Maria franze a testa com ar confuso. Mas Miley, não. Ao contrário:
— Claro — ela responde.
Maria olha de Miley para mim... Depois volta-se de novo para Miley e fala alguma coisa em Espanhol. Só então responde que irá nos encontrar no restaurante.
— O que Maria disse? — pergunto.
— Ela queria saber por que você nos convidou.
— E o que você respondeu?
— Que eu e você somos amigas... Embora meus amigos mais próximos me chamem de Mi, não de Miley.
— Venha... — Puxo Miley para perto de minhas amigas. Então olho para Selena, que há pouco tempo confessou ter ciúmes de minha relação com ela. Mas ao invés de agir com frieza, Selena sorri para Miley. E pede que ela mostre como faz o double back flip naquela sequência da nossa coreografia. Essa atitude só vem confirmar a razão pela qual Selena é minha melhor amiga... E uma grande pessoa. Madison também reage surpresa, quando anuncio que Maria e Miley vão se juntar a nós no Lou Malnati’s. Mas não faz comentário algum. Talvez, apenas talvez, este seja um pequeno passo em direção ao que o Dr. Aguirre chama de “estender uma ponte sobre as diferenças”. Não sou ingênua a ponto de pensar que posso mudar Fairfield apenas com um gesto ou em apenas uma noite. Mas nas últimas semanas, minha visão sobre algumas pessoas mudou muito. Espero que a visão delas a meu respeito também...
Decido me sentar entre Miley e Selena no Lou Malnati’s. Os rapazes do time de futebol também vieram. E assim, o restaurante foi praticamente invadido pelos estudantes do Colégio Fairfield. Tiffany e Zac acabam de entrar, abraçados como se fossem um casal. Selena a meu lado diz:
— Por favor, diga que Tiffany não está com a mão no bolso de trás do Zac... Isso é tão ridículo.
— Não me importo — digo para tranquilizá-la. Pois Selena parece preocupada com minha reação. — Se eles querem namorar, que sejam muito felizes.
— Ela só está fazendo isso por inveja, pois sempre desejou tudo o que você tinha. Tiffany tem uma necessidade doentia de competir. Primeiro tomou sua posição como líder da torcida. E agora resolveu estender suas garras sobre Zac. Aposto que seu próximo passo será mudar o nome... De Tiffany para Demetria.
— Isso é muito engraçado.
— Você fala assim agora — Selena comenta e, chegando mais perto, acrescenta baixinho: — Mas não seria nada engraçado se ela de repente resolvesse conquistar o Joe.
— Não mesmo.
Justin entra no restaurante. Todas as mesas e cadeiras estão ocupadas. Selena acena para ele, levanta-se e cede o seu lugar. Depois se senta no colo de Justin. Os dois se acariciam, riem, namoram... E esta é minha deixa para voltar a conversar com Miley.
— Como estão indo as coisas com... você-sabe-quem? — eu pergunto. Não posso pronunciar o nome de Harry. Pois é claro que Miley não quer que Marie saiba de sua paixão por ele.
— Não estão... — ela suspira.
— Por que não? Você não teve uma conversa com Harry tal como sugeri?
—Não. Ele está agindo como um pendejo, ignorando completamente o que aonteceu naquela noite. E se não falou sobre isso, é porque não quer levar a coisa adiante.
Penso em mim rompendo com Zac e começando com Joe. A cada vez que ajo de acordo com o que sinto sem me preocupar em cumprir as expectativas das pessoas a meu respeito, fico mais forte.
—Corra o risco, Mi... Exponha seus sentimentos. Garanto que vale a pena.
—Você acabou de me chamar de Mi.
—Eu sei... Posso?
— Claro, Demi. — Ela me empurra de leve brincando. — Tudo bem!
Falar com Mi sobre Harry faz com que eu me sinta corajosa... E essa coragem me faz pensar em Joe.
Terminamos de comer e começamos a nos despedir. Caminhando até o estacionamento para pegar meu carro, ligo para Joe do celular:
— Você sabe onde fica o Club Mystique?
—Sei.
— Então me encontre lá às nove.
— Por quê? O que vai rolar?
— Você verá — eu respondo e desligo. Só então percebo que Tiffany está bem atrás de mim. Será que ela me ouviu conversando com Joe ?
— Vai namorar hoje à noite? — diz Tiffany.
Isso responde a minha pergunta.
— O que fiz para você me detestar desse jeito? Pensei que fôssemos amigas.
Tiffany dá de ombros e joga os cabelos para trás. O gesto em si, já é um sinal muito claro: não devo mais considerá-la como amiga.
— Acho que me cansei de viver à sua sombra Demi. E agora seu reinado chegou ao fim. Você foi a rainha do Colégio Fairfield por muito tempo. Chegou o momento de passar a coroa.
— A coroa é toda sua. Faça bom proveito — eu digo.
Tiffany nem imagina que nunca desejei essa posição... Ao menos não como uma prioridade em minha vida. Bem, usei essa posição para aprimorar minha imagem... Só isso.
Às nove, chego ao Club Mystique. Joe que já estava à minha espera, me segue discretamente. Num dado momento, eu me viro e dou-lhe um caloroso abraço.
— Ei  menina... — ele reage surpreso. — Nós não íamos manter essa história em segredo? Detesto dizer, mas uns caras da zona norte estão bem ali olhando pra nós.
— Eu não me importo. Não mais.
— Por quê?
— A gente só vive uma vez.
Acho que Joe gostou da minha resposta, porque segura minha mão e a mantém junto à sua enquanto me conduz até o final da fila para entrar no Mystique. Está frio aqui fora. Joe abre a jaqueta de couro e me protege com seu calor enquanto esperamos nossa vez de entrar.
Olho para ele; nossos corpos estão juntinhos.
— Você vai dançar comigo? — pergunto.
— Claro.
— Zac nunca dançou comigo. Ele não queria...
— Eu não sou Zac gracinha. E jamais serei.
— Ótimo. Eu tenho você Joe. E isso me basta. Estou pronta para compartilhar nossa história com o mundo inteiro.
Já dentro do Mystique, seguimos diretamente para a pista de dança. Ignoro os olhares do pessoal da zona norte enquanto colo meu corpo ao de Joe... E assim, começamos a nos mover ao ritmo da música.
Dançamos em perfeita sintonia, como se tivéssemos passado a vida inteira fazendo isso... Pela primeira vez, não tenho medo do que as pessoas possam pensar sobre nós. No próximo ano estarei na faculdade com outras pessoas de outros lugares... E daí essa história de zona norte e zona sul não terá a menor importância.
Troy, o cara com quem dancei na última vez em que estive aqui, me dá um tapinha no ombro. A música está no auge. Até o chão parece vibrar.
— Quem é o fera? — Troy pergunta.
— Troy, este é o meu namorado Joe... Joe, este é Troy.
— Oi cara — diz Joe apertando a mão de Troy.
— Tenho a impressão de que esse cara não vai vacilar como fez o outro — Troy me diz.
Não respondo, porque sinto as mãos de Joe na cintura, nas costas... E é tão bom que ele esteja aqui comigo. Acho que Joe gostou quando o apresentei como “meu namorado”. Eu também me senti feliz por dizer isso em voz alta. De costas para ele, eu me aconchego em seu peito, fecho os olhos e me entrego ao ritmo da música ao movimento natural de nossos corpos. Dançamos por muito tempo e então resolvemos fazer uma pausa, descansar um pouco. E assim, deixamos a pista de dança. Pego meu celular e peço a Joe:
— Faça uma pose...
Na primeira foto que bato,Joe está tentando posar como um simpático bad boy. Começo a rir e tiro outra antes que ele consiga fazer outra pose.
— Agora, uma foto de nós dois — diz Joe me puxando para bem perto... Encosto meu rosto no dele enquanto Joe pega meu celular afastando-o o máximo possível... E então registra este momento perfeito com um clique. Depois de bater a foto, ele me abraça com força e me beija.
Aconchegada em Joe, dou uma olhada em torno. O Mystique está lotado. No primeiro piso bem junto ao balcão, está Zac — a última pessoa que eu esperava encontrar aqui. Afinal, ele detesta este lugar. Detesta dançar. Seus olhos irados encontram os meus. E então Zac resolve dar um show, beijando em grande estilo a garota ao seu lado: Tiffany. Ela retribui o beijo em grande estilo, enquanto Zac pressiona o corpo contra o dela, Tiffany sabia que eu estaria aqui nesta noite com Joe. E obviamente planejou tudo isso.
— Quer ir embora? — pergunta Joe ao ver os dois.
Eu me viro para ele e, mais uma vez fico sem fôlego diante de sua beleza, de seus traços fortes.
— Não. Mas está muito quente aqui. Tire sua jaqueta.
Ele hesita antes de dizer:
— Não posso.
— Por que não?
Agora ele parece assustado.
— Fale a verdade Joe.
Ele afasta uma mecha de cabelos do meu rosto, ajeitando-a delicadamente atrás da minha orelha.
— Mujer, este território não pertence à Sangue Latino e sim à Fremont 5, uma gangue rival. Seu amigo Troy é um deles.
Como? Quando sugeri que viéssemos aqui, nem pensei em territórios ou gangues. Queria apenas dançar.
— Nossa Joe ! Fiz você correr perigo ! — digo freneticamente. — Vamos embora!
Joe me puxa para perto e sussurra em meu ouvido:
— A gente só vive uma vez... Não foi isso que você disse? Dance comigo de novo.
— Mas...
Ele me interrompe com um beijo tão intenso, que esqueço o medo e o nervosismo. Depois voltamos à pista de dança. Desafiamos o perigo e dançamos loucamente bem perto dos tubarões... Mas saímos ilesos. O perigo à espreita acabou nos tornando ainda mais próximos.
No banheiro feminino diante do espelho, Tiffany retoca a maquiagem. Eu a vejo. Ela me vê.
— Oi — digo.
Tiffany passa por mim sem uma palavra. Esta é só uma pequena amostra do preço que estou pagando por ser da zona norte e por ter desafiado os padrões. Mas não me importo. No final da noite enquanto Joe me acompanha até o carro, pego sua mão e olhando para o alto, contemplo as estrelas.
— Se você pudesse fazer um pedido a uma estrela agora, qual seria? — eu pergunto.
— Eu pediria que o tempo parasse.
— Por quê?
Ele encolhe os ombros.
— Porque assim este momento duraria para sempre. E você, o que pediria?
— Que fôssemos juntos para a faculdade. Enquanto você tenta parar o futuro, eu quero que ele chegue depressa. Não seria maravilhoso se estudássemos juntos? Estou falando sério Joe.
Ele se afasta de mim.
— Para quem disse que desejava que as coisas andassem devagar, você está bem adiantada...
— Eu sei. Desculpe mas não posso evitar. Já escolhi a Universidade do Colorado para poder estar perto da minha irmã. A clínica para onde meus pais querem mandá-la fica a poucos quilômetros do campus. E não seria nada mal se eu conseguisse conciliar as coisas... Você não acha?
— Sim.
— Verdade?
Ele pressiona minha mão.
— Sou capaz de concordar com qualquer coisa, só para ver você sorrir desse jeito.


JOE *



Como está sua história com Demetria ? Preciso de uma atualização... — diz Lucky. Estamos do lado de fora do velho armazém vadiando um pouco.
— Os caras abriram uma banca de apostas sobre o resultado. E a maioria está jogando em você... Será que estou por fora? Será que eles estão sabendo de alguma coisa que não sei?
Dou de ombros e então olho para Julio que está brilhando. Também, depois do trato que dei hoje! Se minha moto falasse, ela me imploraria para salvá-la do Lucky. Mas não vou espalhar nenhuma informação sobre Demetria... Ao menos por enquanto.
Hector se aproxima fazendo um sinal a Lucky para dar o fora.
— Precisamos conversar Fuentes — ele diz num tom que significa “negócios”. — É sobre aquele favor. Quero que você alugue um carro na noite de Halloween, para ir até o lugar combinado receber o carregamento e entregar a grana... Você acha que pode fazer isso?
Meu irmão Nick está certo. Tenho o sangue de papá correndo em minhas veias. Se traficar, eu garanto meu futuro na Sangue... Essa é a herança que meu pai me deixou. Geralmente as pessoas herdam dinheiro, ou uma empresa familiar. Já eu herdei a Sangue Latino.
— Não existe nada que eu não possa fazer — digo a Hector, apesar de sentir um aperto no coração.
Terei que mentir para Demetria com toda certeza.
Nossa, o rosto de Demetria se iluminou quando ela falou da possibilidade de entrarmos na faculdade juntos. E eu não pude dizer a verdade: que continuarei na Sangue Latino, e mais ainda, que estou a um passo de traficar.
Hector me dá um tapinha nas costas:
— Este é o meu irmão! Este é fiel! Eu sabia que para você, a Sangue Latino está acima de tudo... Até do medo. ¿Somos hermanos no?
— ¡Seguro! — respondo confirmando minha fidelidade a Hector e à Sangue. Não tenho medo de traficar. Mas o tráfico significa o fim de todos os meus sonhos. Quando entrar para o tráfico, estarei atravessando a linha do perigo, ultrapassando o limite para me tornar realmente um marginal... Assim como meu papá.
— Oi Joe — diz Harry se aproximando.
Puxa, Hector foi embora e eu nem notei.
— O que há?
— Preciso da sua ajuda companheiro — ele responde.
— Você também?
Ele me lança aquele olhar do tipo “sou-seu-amigo-Harry-e-estou-com-problemas” antes de dizer:
— Vamos dar uma volta.
Três minutos depois, estou num Camaro vermelho emprestado.
— Você vai dizer que tipo de ajuda quer de mim, ou vai prolongar esse suspense?
— Acho que vou manter o suspense.
Vejo uma placa ao lado da pista com a inscrição: Bem-vindo a...
— Winnetka? — digo sem entender nada.
O que Harry veio fazer aqui?
— Confiança — diz Harry.
— Hein?
— É isso que precisa existir entre dois bons amigos. Confiança sabe?
Eu me recosto no banco, bastante preocupado. Devo estar parecendo um daqueles personagens de filmes de faroeste bem ruins. Concordei em receber um carregamento de drogas e agora estou chegando a uma cidade pequena, cheia de gente rica com um amigo meio maluco da mesma gangue que eu. Aparentemente, eu não teria motivos para estar aqui.
— Pronto — diz Harry. — Chegamos.
Olho para o lado, vejo outra placa e não acredito:
— Você deve estar brincando!
— Não...
— Se você está pensando em assaltar este lugar Harry, não conte comigo.
— Não viemos roubar um bando de jogadores de golfe — Harry explica impaciente.
— Então por que você me trouxe aqui?
— Por que gosto de golfe. Agora, tire a bunda deste banco e venha me ajudar.
— Estamos no meio de outubro Harry... Deve estar fazendo uns doze graus aí fora.
— Tente aguentar o frio... Se eu trouxe você aqui, foi por um motivo importante.
Continuo sentado pensando em como vou voltar para casa. A pé demoraria muito. Não sei onde fica o ponto de ônibus mais próximo e... Acho que vou dar uma dura no Harry por ter me trazido a este maldito campo de golfe. Saio do carro e vejo Harry tirando um taco de golfe e uma cesta cheia de bolinhas do porta-malas. Cara, deve ter umas cem delas.
— Onde você arranjou essas coisas?
— Com um cara que aluga... — Harry gira o taco no ar como se fosse uma hélice. — Quer um? Assim você pode dar umas tacadas...
— Não.
— Então fique ali. — Harry aponta para um banco verde de madeira.
Eu me sento e olho em volta. Há vários caras treinando no gramado. Eles olham para nós dois meio de lado, meio com medo.
Sei que Harry e eu temos um visual bem diferente deles. Jeans, camiseta, tatuagens e o lenço na cabeça. Quase todos aqui usam camisas de mangas compridas e calças dockers... E nenhum sinal de tatuagem.
Em geral eu não me importo com isso. Mas depois daquela conversa com Hector, tenho vontade de ir para casa, de não chamar a atenção. Apoio os cotovelos nos joelhos e fico assistindo Harry bancando o perfeito idiota: ele pega uma pequena bola branca e a coloca sobre um círculo de borracha fincado no gramado falso. Então gira o corpo, gira o taco... E eu me encolho. Não quero nem ver.
O taco nem rala na bola... Em vez disso, vai se enroscar no gramado falso. Harry solta um palavrão. O cara que está treinando perto dele resolve procurar outro canto.
Harry tenta de novo. Dessa vez consegue acertar, mas a bola apenas rola alguns centímetros pelo gramado. Ele continua insistindo, mas toda vez que gira parece um palhaço. Será que o Harry pensa que está jogando hóquei?
— Acabou? — pergunto, quando a cesta de bolas já está pela metade.
— Joe... — diz Harry, apoiando-se no taco de golfe como se fosse uma bengala — você acha que tenho vocação para esse esporte?
— Não — respondo olhando nos olhos dele.
— Pois ouvi sua conversa com Hector sabe... E acho que você não tem vocação para traficante.
— Foi por isso que você me trouxe aqui? Para me fazer sermão?
— Foi... E ainda não terminei. — Harry insiste. — As chaves do carro estão no meu bolso. E não vou a lugar algum enquanto não acabar com todas essas bolas. Então trate de me ouvir. Não sou esperto como você. Não tenho escolhas a fazer na minha vida. Mas você é inteligente, pode entrar numa faculdade, pode ser um doutor, um fera na computação, qualquer coisa desse tipo. Assim como não tenho o menor jeito para o golfe, você não tem para as drogas. Então me deixe fazer isso no seu lugar.
— Sem chance cara — eu digo. — Obrigado por você vir até aqui e bancar o idiota só para me dar um conselho. Mas da minha vida cuido eu.
Harry pega outra bola, gira o corpo e dá uma tacada... Mais uma vez a bola apenas sai rolando pelo gramado.
— Sabe Joe... Aquela garota, Demetria, é muito linda. Será que ela quer ir para a faculdade?
Entendo a boa vontade de Harry. Sei aonde ele quer chegar. Mas infelizmente, meu melhor amigo está apenas sendo óbvio.
— Sim... Demetria vai para a Universidade do Colorado para ficar perto da irmã, a pessoa que ela mais ama.
Harry assovia.
— Tenho certeza de que Demetria vai conhecer muitos caras no Colorado. Você sabe... caras de verdade, com chapéus de caubói.
Isso me deixa nervoso. Mas não quero pensar nessa possibilidade. Resolvo ignorar Harry até que voltamos ao carro.
— Quando você vai parar de se meter nos meus problemas? — pergunto.
Ele ri:
— Nunca.
— Então, acho que você não vai se importar se eu me meter nos seus... O que aconteceu entre você e Mi hein?
— Nós... brincamos um pouco. Mas já acabou.
— Para você talvez. Mas acho que Miley não pensa assim.
— Bem, isso é problema dela. — Harry liga o rádio e aumenta o volume ao máximo. A música explode nas caixas de som.
Harry  nunca namorou ninguém. Porque tem medo de se envolver, de se sentir muito próximo de uma pessoa. Nem mesmo a Miley sabe de todos os abusos que ele sofreu e ainda sofre em casa.
Entendo as razões de Harry para manter distância de uma garota que é tão importante para ele. Entendo mesmo. Porque a verdade é que se a gente chega muito perto do fogo... pode acabar se queimando.


............................continua

OIII GALERA !!!!!
CAPITULO FOFO ....MOMENTO JEMI LINDO  :)   *--*
E MOMENTO DEMI,SELENA E MILEY   *--*
E SEM CONTAR JOE E HARRY
SERÁ QUE JOE VAI OUVIR OS CONSELHOS DE HARRY ? OU SERÁ QUE ELE VAI MESMO SE TORNAR UM TRAFICANTE ASSIM COMO O PAI ?
SÓ QUERO VER QUANDO A DEMI SABER DISSO !!!!!
BOM,É SÓ ISSO PESSOAL....
DIVULGAÇÃO :
http://historiasdasilvia.blogspot.pt/
DEEM UMA PASSADINHA LÁ ...OK

E ..MUITO OBRIGADA PELOS COMENTARIOS DE VOCÊS VIU  *--*
BEIJOS PARA TODO MUNDO ...:) E COMENTEM HEIN ...




7 comentários:

  1. Esse capítulo foi tão tudo cara! Tipo amei muito e o Joe se virar um traficante eu quebro ele na porrada ..
    Preciso demais cara :)
    Fabíola Barboza

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  2. que perfeito
    espero que o joe tenha juízo e faça a coisa certa.
    posta logooo
    beijos :-D

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  3. capitulo maravilhoiso e tomara qui o joe va para uma facudade e nao se meta no meiu das drogas

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  4. Show!! Tomara q o Joe não vire traficante! Posta logo OK!!! 👍

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. Olá autora, gostaria de saber se poderia divulgar meu blog http://meuamorejemi.blogspot.com.br/, obrigada.P.s. amo o suas histórias,já li todas.bjs!

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