DEMI *
O que você está fazendo aqui Harry ?
O melhor amigo de Joe é a última pessoa que eu esperava ver em minha casa.
— Eu... meio que preciso falar com você.
— Quer entrar?
— Posso mesmo? — ele pergunta evidentemente nervoso. — Você tem certeza?
— Claro.
Bem, provavelmente meus pais não vão gostar... Mas isso é comigo.
Os dois não mudaram de ideia a respeito de Shelley. E estou cansada de fingir, de contemporizar só por medo dos chiliques da minha mãe. Este cara, que é o melhor amigo de Joe, me aceita como sou. Tenho certeza de que não foi nada fácil para ele vir até aqui.
Abrindo a porta totalmente, convido Harry a entrar. Se ele me perguntar sobre Miley, o que direi? Ela me fez jurar que guardaria segredo.
— Quem está aí Demi ?
— Este é Harry — eu o apresento à minha mãe. — Um amigo do colégio.
— O jantar está na mesa — minha mãe lança a indireta de um jeito nada discreto. — Diga a seu amigo que não é de bom tom fazer visitas na hora do jantar.
Eu me viro para Harry:
— Quer “beliscar” alguma coisa?
Estou sendo rebelde e me sinto ótima... Aliviada por estar falando o que sinto e penso.
Minha mãe sai pisando duro em direção à cozinha.
— Hum... não obrigado — responde Harry sufocando o riso. — Será que a gente pode conversar? É sobre Joe, sabe?
Ele não me perguntou sobre Miley... Mas não sei se respiro de alívio, ou se fico ainda mais nervosa. Pois se Harry veio até aqui... O assunto é sério.
Conduzo Harry pela casa. Passamos por Shelley, que está na sala vendo uma revista.
— Shelley, este é Harry amigo de Joe. Harry, esta é minha irmã Shelley.
Ao ouvir o nome de Joe, Shelley solta um som agudo expressando sua alegria.
— Oi, Shelley — diz Harry.
O sorriso de Shelley se torna ainda mais radiante.
— Shell-bell, preciso de um favor... — Como resposta, Shelley sacode a cabeça. E eu digo baixinho: — Quero que você mantenha a mamãe ocupada enquanto converso com Harry.
Shelley sorri de novo. Sei que posso contar com ela. Minha mãe aparece na sala e nos ignora ostensivamente enquanto empurra a cadeira de Shelley em direção à cozinha.
Saio com Harry para o terraço, onde poderemos ter um pouco de privacidade e ficar a salvo de mães bisbilhoteiras.
— O que há?
— Joe precisa de ajuda. E não adianta eu falar porque ele não vai me ouvir. Um grande carregamento de drogas está para chegar. E Joe vai ser o cara, entendeu? O cara principal na transação. A peça-chave da história.
— Joe nunca faria isso. Ele não mexe com drogas. Ele me prometeu.
Os olhos de Harry me dizem que as coisas não são bem assim...
— Tentei conversar com Joe, mas não adiantou nada. Essa história está muito estranha, Demetria. O que pediram para Joe fazer... É coisa de tubarões, de grandes traficantes. Não entendo. Juro que não entendo porque Hector resolveu obrigar Joe a entrar nessa... Por que Joe ?
— O que posso fazer? — pergunto.
— Diga a ele para achar um jeito de sair fora dessa roubada. É difícil, mas Joe pode conseguir isso.
Diga a ele? Mas como? Joe não aceita ordens de ninguém. Não consigo entender como ele pode concordar em fazer parte dessa transação.
— Demetria, o jantar já esfriou! — minha mãe grita da janela da cozinha. — E seu pai acaba de chegar. Vamos nos sentar e comer, todos juntos, como uma família só para variar!
Um som de louça se quebrando... E ela é obrigada a interromper a bronca.
Brilhante jogada de Shelley, sem dúvida. Mas isso não vai me impedir de dizer a verdade a meus pais.
— Espere aqui — eu digo a Harry. — A menos que você queira assistir a uma briga da família Lovato.
Harry esfrega as mãos:
— Esta promete ser melhor do que as brigas lá de casa.
— Quem é o seu amigo? — pergunta meu pai apreensivo.
— Harry, este é papai. Papai, este é meu amigo Harry.
— Oi — diz Harry.
Meu pai responde com um aceno de cabeça. Minha mãe fecha a cara. E eu anuncio:
— Vou sair com Harry.
— Aonde vocês vão? — pergunta meu pai totalmente confuso.
— Vamos ver Joe.
— Nada disso — diz minha mãe. — Você não vai.
Meu pai ergue as mãos com cara de quem está realmente boiando.
— Quem é Joe ?
— É o outro garoto mexicano de quem lhe falei — minha mãe responde ríspida. — Você não se lembra?
— Não tenho conseguido me lembrar de coisa alguma nesses dias, Dianna.
Minha mãe se levanta com o prato na mão, e joga-o dentro da pia. O prato se quebra... E a comida voa para todos os lados.
— Nós sempre lhe demos de tudo, Demetria — diz minha mãe. — Um carro novo, roupas de grife...
Minha paciência chega ao fim:
— Tudo isso é muito superficial, mãe. Claro que para todos os efeitos, vocês são pais maravilhosos, um casal bem-sucedido... Ao menos é isso que todo mundo pensa. Mas como pais, vocês realmente são uma lástima. Eu daria um “C” negativo para o desempenho de vocês. E olhe que vocês têm sorte... Pois se eu fosse a Sra. Peterson, reprovaria os dois. Por que esse medo, esse horror de ter problemas? Todo mundo tem!
Estou embalada e não consigo parar.
— Escutem, Joe está precisando de ajuda. E se tem uma coisa que faz parte do meu caráter, é minha lealdade com as pessoas a quem amo. Se isso ofende, se isso assusta vocês, sinto muito.
Shelley fica agitada e todos nos voltamos para ela.
— Demetria... — A voz vem do computador acoplado à cadeira de rodas da minha irmã.
Os dedos de Shelley estão ocupados em bater no teclado buscando as palavras:
— Boa... menina.
Cubro a mão de Shelley com a minha, antes de continuar meu discurso:
— Se vocês quiserem me expulsar de casa, ou me deserdar por eu ser quem sou... Fiquem à vontade, façam isso de uma vez por todas.
Estou cansada de sentir medo... Medo por Joe, medo por Shelley, medo por mim mesma. Chegou a hora de encarar todos os meus fantasmas, ou acabarei me entregando à aflição e à culpa pelo resto da minha vida. Não sou uma pessoa perfeita. E é bom que o mundo inteiro saiba disso.
— Mãe, estou indo até o colégio para conversar com a orientadora pedagógica.
Minha mãe contrai o rosto mostrando seu desagrado.
— Isso é o máximo da estupidez! E ficará registrado em seu histórico escolar pelo resto da vida. Você não precisa de orientação nenhuma!
— Preciso sim — eu rebato irredutível. — E você também precisa. Todos nós precisamos.
— Escute bem, Demetria: se você sair por aquela porta... Não precisa voltar.
— Você está sendo rebelde — meu pai intervém.
— Eu sei. E estou gostando de ser. — Pego minha bolsa: é tudo o que tenho... A menos que eu inclua minhas roupas no inventário. -Sorrindo, estendo a mão a Harry. — Você está pronto?
— Sim — ele responde, prontamente tomando a minha mão. Já no carro me diz: — Você é valente menina. Nunca pensei que fosse tão boa de briga.
Harry dirige até a região mais sombria da cidade... E me leva até um velho armazém, num lugar triste e desolado. Olho para o céu carregado de nuvens pesadas, ameaçadoras. Uma brisa fria começa a soprar. É como se a Mãe-Natureza quisesse nos dar um aviso.
Um cara grandalhão, parado à entrada do armazém, barra a nossa passagem.
— Quem é a garota branca? — ele pergunta.
— Ela está limpa — diz Harry.
O rapaz me olha de cima a baixo antes de abrir a porta.
— Se ela aprontar, vou mandar a conta pra você Harry — ele avisa.
Tudo o que eu quero é tirar Joe daqui, levá-lo para longe deste lugar onde o perigo parece palpável.
— Oi — diz uma voz masculina, sombria. — Se você quiser alguma coisa para subir o astral, me procure garota!
— Venha — diz Harry, agarrando meu braço e me conduzindo por um corredor.
Ouço vozes vindas do lado oposto do armazém... E consigo reconhecer a de Joe.
— Deixe-me falar com Joe... sozinha — eu peço.
— Não é uma boa ideia. Espere até que Hector termine de conversar com ele — Harry me avisa, mas eu não ouço.
Caminho na direção da voz de Joe que está falando com dois homens. Obviamente a conversa é séria. Um deles pega uma folha de papel e entrega a Joe... Que só então nota minha presença.
Joe diz algo em Espanhol ao homem, antes de dobrar o papel e guardá-lo no bolso do jeans. Sua voz soa dura e cruel, tal como sua expressão ao me ver:
— Que diabos você está fazendo aqui? — ele pergunta.
— Eu... realmente...
Não consigo terminar a frase, porque Joe me segura com força pelo braço.
— Você realmente está de saída, agora mesmo. Quem trouxe você aqui, porra?
Estou tentando pensar numa resposta, quando Harry sai da penumbra.
— Joe por favor. Harry me trouxe, mas a ideia foi minha.
— Seu desgraçado! — diz Joe me soltando e partindo para cima de Harry.
— Não é este o seu futuro, Joe ? — Harry pergunta. — Não é aqui que você vai se esconder quando as coisas se complicarem? Por que está com vergonha de mostrar à sua novia, o seu segundo lar?
Joe acerta um murro no queixo de Harry derrubando-o.
Corro até Harry e então me viro para Joe:
— Não acredito que você fez isso! Ele é seu melhor amigo!
— Não quero você aqui — diz Joe.
Um filete de sangue escorre da boca de Harry.
— Você não deveria ter trazido Demetria. — A voz de Joe soa um pouco mais calma neste momento. — Ela não pertence a este lugar.
— Nem você, meu irmão — Harry responde em voz baixa. — Agora leve sua garota embora. Ela já viu o bastante.
— Venha — Joe ordena, estendendo a mão para mim.
Em vez de obedecer, seguro o rosto de Harry entre as mãos, para ver a extensão do estrago.
— Minha nossa, você está sangrando — digo, sabendo que estou prestes a surtar. Ver sangue é uma coisa que me deixa doente. Sangue e violência sempre me deram nos nervos muito além do limite.
Harry afasta levemente a minha mão.
— Eu vou ficar bem. Vá com Joe.
Uma voz autoritária soa na penumbra: um homem fala com Joe e Harry em Espanhol. O autoritarismo impregnado nessa voz me faz estremecer.
Se eu antes não estava com medo, agora estou. O homem é o mesmo que estava conversando com Joe quando cheguei. Ele usa um terno escuro com uma camisa branca por baixo. Vi esse homem rapidamente no casamento da prima de Joe. Lembro-me de seus cabelos escuros e lisos penteados para trás. Sua aparência é sombria. Basta um olhar, e já dá para concluir que o cara é poderoso na Sangue Latino. Dois grandalhões de cara fechada, o acompanham... Um de cada lado.
— Nada Hector — Joe e Harry dizem em uníssono.
— Leve a menina embora Fuentes.
Joe me dá a mão. Juntos, andamos rápido em direção à porta do velho armazém. Quando finalmente saímos, um suspiro de alívio me escapa do peito.
JOE *
Vamos sair daqui... você e eu mi amor. Vamos!
Aliviado, eu monto em Julio. Demetria se acomoda na garupa e se segura fortemente em mim enquanto ligo o motor. Partimos em alta velocidade, deixando o velho armazém para trás.
Parece que estamos voando sobre as ruas. Não paro nem quando começa a chover forte, muito forte, a ponto de embaçar a visão, fazendo com que as ruas pareçam borrões indefinidos.
— Podemos parar agora? — Demetria grita e sua voz atravessa a tempestade ensurdecedora.
Estaciono sob uma velha ponte abandonada que segue mais adiante, se estendendo sobre um lago. Pesadas gotas de chuva continuam a despencar do céu pesado, mas estamos bem protegidos.
Demetria salta da garupa.
— Você é um perfeito idiota! — ela diz. — Você não pode traficar drogas! É perigoso, absurdo, estúpido! E você me prometeu que não faria isso. Sabe que você pode ir parar na cadeia? Prisão Joe ! Talvez você não se importe, mas eu sim! Não vou deixar que você destrua sua vida.
— O que você quer que eu diga?
— Nada. Tudo. Fale alguma coisa, só para eu não continuar me sentindo uma completa idiota.
— A verdade é que... Demetria, olhe para mim.
— Não posso — ela responde com o olhar fixo na chuva. — Estou tão cansada, só de pensar nas coisas horríveis que podem acontecer.
Puxo Demetria para bem perto de mim:
— Não pense nisso gracinha. Tudo vai se resolver.
— Mas...
— Nada de “mas”. Acredite em mim. — Meus lábios cobrem os dela. O cheiro da chuva e terra molhada e baunilha me ajuda a relaxar.
Minha mão acaricia as costas de Demetria, descendo até bem perto dos quadris. Ela me aperta os ombros encharcados, me encorajando a continuar... Então meus dedos escorregam sob sua blusa e tocam o umbigo.
— Venha... — eu digo erguendo Demetria do chão. Ela passa as pernas em volta da minha cintura e assim nos acomodamos sobre a moto.
Não consigo parar de beijá-la. E enquanto beijo vou falando baixinho como me sinto bem ao lado dela, misturando palavras em Espanhol e Inglês. Meus lábios descem por seu pescoço e ali ficam, até que Demetria se inclina para trás, como se me convidasse a tirar sua blusa...
Posso fazê-la esquecer as coisas ruins. Quando estamos assim, juntos, não consigo pensar em mais nada, a não ser nela.
— Estou perdendo o controle — ela confessa, mordendo o lábio inferior.
Nossa, eu amo esses lábios.
— Pois já perdi o meu querida — digo, colando o corpo ao dela para mostrar exatamente o quanto estou descontrolado...
Demetria começa a mover os quadris num ritmo lento, num convite que eu certamente não mereço. Desenho sua boca com a ponta dos dedos... que ela beija um por um. Então eu deixo que eles escorreguem devagar por seu queixo, seu pescoço... Até que pousam entre seus seios.
Ela segura minha mão:
— Eu não quero parar, Joe.
Faço Demetria se curvar ainda mais, cobrindo seu corpo com o meu...
Posso possuir Demetria agora. Nossa, ela está pedindo por isso.
Seria muito fácil, sem problemas... A não ser pela minha consciência. E por aquela aposta maluca que fiz com Lucky. E também pelo que minha mãe disse, sobre como é fácil engravidar uma garota.
Quando topei a aposta, não tinha nenhum tipo de sentimento por esta menina branca, linda e tão complicada. Mas agora... Porra, não quero pensar sobre sentimentos. Detesto sentimentos. Eles só servem para atrapalhar a vida da gente. E que Deus me castigue neste momento se ele quiser... Pois eu quero fazer amor com Demetria, e não apenas transar com ela na minha moto, como faria com qualquer prostituta barata. Afasto as mãos de seu cuerpo perfecto... É minha primeira atitude decente nesta noite.
— Não posso fazer isso com você assim... Não aqui, não desse jeito — digo com a voz meio rouca de tanta emoção. Essa menina ia me dar seu corpo, mesmo sabendo quem sou e do que sou capaz. Às vezes a realidade parece inacreditável. Espero que Demetria fique sem jeito, até mesmo zangada. Mas em vez disso, ela se aconchega em meu peito e me abraça. Não faça isso comigo, eu quero dizer. Mas não digo. Apenas a abraço com força.
— Eu amo você — ela diz de um jeito tão suave... Talvez nem tenha falado de verdade. Talvez eu tenha apenas ouvido o som de seus pensamentos.
Não faça isso... Eu me sinto tentado a dizer. Não! Não!
Um nó se forma em minha garganta. Aperto Demetria contra o peito com mais força ainda.
Dios mio, se as coisas fossem diferentes, eu nunca desistiria dessa garota. Mergulho o rosto em seus cabelos... E imagino que a estou raptando, que estamos fugindo juntos, para bem longe de Fairfield.
Ficamos assim por um longo tempo, mesmo depois que a chuva para e a realidade cai sobre nós. Ajudo Demetria a descer da moto e a vestir a blusa. Ela me olha com uma expressão cheia de esperança antes de perguntar:
— Você vai mesmo fazer aquilo?
Desço de Julio e vou caminhando até o limite da estrutura de concreto. Estendo as mãos para receber a água da chuva que continua vindo lá de cima, escorrendo pelas laterais da ponte.
— Preciso fazer — digo de costas para Demetria.
— Por quê? — ela pergunta se aproximando. — Por que você tem que fazer uma coisa que pode acabar em prisão?
Toco seu rosto suave e pálido com a palma de minha mão. Com um sorriso melancólico digo:
— Você não sabia que membros de gangue mexem com drogas? Isso faz parte da coisa.
— Então deixe a gangue. Com certeza deve haver um jeito...
— Pelas leis da Sangue, quando um cara quer cair fora tem que enfrentar um desafio, um castigo. Às vezes é uma longa sessão de tortura, às vezes uma surra. Se o cara sobrevive, então ele pode sair. Deixe-me contar uma coisa minha linda: uma vez, só uma vez, vi um cara sair vivo de um castigo desses. Quebraram tanto o cara que ele disse depois que seria melhor ter morrido. Sei que você nunca vai entender mas... Faço isso por minha família.
— Por quê? Pelo dinheiro?
— Não... — Um sentimento de frustração me domina. — Escute, será que você pode mudar de assunto por favor?
— Sou contra você fazer qualquer coisa ilegal.
— Querida, você quer um santo. Ou ao menos um guru. E não sou nem um, nem outro.
— Não sou importante para você?
— Sim.
— Então me dê uma prova.
Tiro o lenço da cabeça e passo os dedos pelos cabelos.
— Você pode imaginar minha situação? Minha mãe espera que eu proteja nossa família... Mas é radicalmente contra o meu envolvimento com drogas. Por outro lado, Hector exige que eu prove minha lealdade à Sangue. E você, a única pessoa que me faz ter esperança, que me faz acreditar que algum dia vou poder mudar de vida, quer que eu prove o meu amor tomando uma atitude que vai pôr minha família em perigo. Sabe de uma coisa? Eu preciso fazer aquilo. E ninguém, nem mesmo você, vai me fazer mudar de ideia. Portanto esqueça.
— Você vai arriscar tudo o que temos?
— Porra, não fale assim. Nós não temos que arriscar nada.
— Se você começar a traficar drogas... Acabou. Será o fim do nosso namoro. Eu arrisquei tudo por você... por nós. Arrisquei minha relação com os amigos, com meus pais... Tudo. Será que você não pode fazer o mesmo?
Demetria está trêmula, batendo os dentes encolhida de frio. Jogo minha jaqueta para ela:
— Tome... vista.
E é isso. Esta é minha vida. Se Demetria não pode aceitar, que volte para Zac Adams... Ou para qualquer outro cara que ela possa moldar de acordo com seus padrões ideais: um Ken, para a Barbie que ela é.
— Por favor, me leve até a casa de Selena — Demetria pede depois de um longo silêncio.
Quando chegamos à grande casa de Selena na praia, ela me devolve a jaqueta e diz:
— Acho que podemos trabalhar no projeto de Química separadamente, cada um por si... De que parte do projeto você quer se encarregar? Das conclusões? Ou da proposta?
— Tanto faz. Como você quiser.
— Hum... Acho que sou boa para escrever.
— Tudo bem. Eu cuidarei do resto.
— Joe, nossa história não precisa acabar assim.
Vejo as lágrimas brotando dos seus olhos. Preciso ir embora antes que elas comecem a brotar dos meus. Isso definitivamente seria a minha ruína.
— Nossa história tem que acabar sim — digo antes de partir.
...................................
OLÁ GALERA ......CAPÍTULO DE MUITA BRAVURA E CORAGEM DE DEMI COM OS PAIS....MAIS AO MESMO TEMPO,DE TRISTEZA COM O TÉRMINO DE JEMI :(
JOE SEU CABEÇA DURA .....SERÁ QUE ELE VAI VOLTAR A TRÁS ????
LARGAR TUDO E SE ARRISCAR PELA DEMI,ASSIM COMO ELA FEZ POR ELE ????
DIVULGAÇÃO :
http://meuamorejemi.blogspot.com.br/
BRUNNA TORRES
DEEM UMA PASSADINHA LÁ .... :)
GENTE,NA ULTIMA POSTAGEM NÃO DEU PRA MIM RESPONDER OS COMENTARIOS,MAIS DESTA POSTAGEM EU VOU FAZER O POSSIVEL PRA RESPONDER OK ...! :)
MUITO OBRIGADA E COMENTEM HEIN ....BEIJOS ...
joe tá fazendo barrada...a não... :'(
ResponderExcluirespero que ele mude...
tá perfeito
poosta logooo
beijos diva <3
Aí cara chorei com esse final. O Joe esta sendo egoísta ela fez tudo pra ficar com ele e ele vai traficar? Aí meu Deus ele vai me matar assim...
ResponderExcluirFabíola Barboza
PORQUE?!?!?!?!?!? :'( Vc feriu os meus sentimentos e ainda por cima acabou numa parte destas!! Tá perfeito kkkk Poste logo! Kiss :*
ResponderExcluirEsta perfeito
ResponderExcluirAi Meu Deus ta perfeito!!!
ResponderExcluirJoe vc e um idiota!
Posta logo!!!